Una etnia mexicana frente a su patrimonio cultural inmaterial. El caso de los p’urhépecha de Michoacán

  • Lorena Ojeda Dávila
DOI: https://doi.org/10.15210/rmr.v5i8.9466

Resumo

En este texto explicaré las posturas que han adoptado los dos grupos de poder más influyentes de la etnia p’urhépecha de México, en torno a su patrimonio cultural inmaterial y los usos que se han desprendido del mismo por parte del Estado y de los propios grupos indígenas. Dichos grupos han alcanzado notoriedad en gran medida por su vinculación a dos celebraciones: el Concurso Artístico del Pueblo P’urhépecha (CAPP, en adelante) y el Año Nuevo P'urhépecha (ANP.) Ambas se fundamentan en la riqueza del patrimonio inmaterial indígena, pero cada una de ellas se maneja desde perspectivas sumamente divergentes. En las siguientes páginas presentaré los argumentos contrapuestos provenientes de los miembros de la etnia, comprendiéndolos en su relación con las políticas institucionales y las acciones gubernamentales que se han implementado con respecto al patrimonio cultural inmaterial de los pueblos indígenas de  Michoacán.
Publicado
2013-09-20
Edição
v. 5 n. 8 (2013)
Seção
Artigos
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