CONFIGURAÇÕES DO HOMOEROTISMO NAS REVISTAS O MALHO E RIO NU
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
O presente artigo pretende discutir, de forma comparatística, as charges Fresca Theoria (Requerimento) e Escabroso, publicadas na revista O Malho em 1903 e 1904, respectivamente, e o conto O menino do Gouveia, de Capadócio Maluco, publicado em 1914, em fascículos, na revista Rio Nu. As charges e textos, de cunho homoerótico, sugerem um público leitor homossexual, embora as revistas fossem destinadas, a priori, ao público heterossexual. O objetivo deste estudo é analisar como as configurações homoeróticas surgem nas revistas e como elas abordam a sexualidade masculina em um período em que a sociedade burguesa reprimia as publicações pornográficas relacionadas à homossexualidade. Como referencial teórico, serão utilizadas as seguintes obras: Além do carnaval: homossexualidade masculina no Brasil do século XX, de James Green (2000); Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil da colônia à atualidade, de João Silvério Trevisan (2018); História da Sexualidade I: vontade saber, de Michel Foucault (1988), entre outras.
Palavras-chave: Revistas; O Malho; Rio Nu; sexualidade; homoerotismo.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Autores que publicam no Caderno de Letras concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons BY-NC-ND 2.5 BR, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Autores de trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os autores assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.