O TERRITÓRIO, A LITERATURA: EL ASCO E A FRONTEIRA
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Resumo
Desenvolve-se, neste artigo, uma leitura do romance El asco: Thomas Bernhard en San Salvador, de Horacio Castellanos Moya, a partir das questões territoriais que ele toca e, por extensão, do problema da fronteira — seja no sentido político, seja no sentido estético. Para tanto, parte-se da filosofia de Leopoldo Zea, construída essencialmente em Discurso desde la marginación y la barbárie; do pensamento de Walter D. Mignolo, desenvolvido em Local Histories/Global Designs: coloniality, subaltern knowledges and border thinking; e das ideias sobre temporalidade e territorialidade apresentadas por Josefina Ludmer em Aquí América latina: una especulación. Chega-se, assim, à ideia do entre-lugar como lócus de enunciação do romance, problema abordado a partir de Silviano Santiago e, indiretamente, Homi K. Bhabha. Por fim, percebe-se, no romance, um narrador “em trânsito”, dividido entre passado e presente, Primeiro e Terceiro mundos.
Palavras-chave: Literatura latino-americana; fronteira; Horacio Castellanos Moya; Josefina Ludmer; Walter Mignolo.
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