JULIANO GARCIA PESSANHA EM SUAS OBRAS

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Suelen Ariane Campiolo Trevizan
http://orcid.org/0000-0001-6601-6070

Resumo

A escrita de si é especialmente produtiva para se pensar o estatuto do literário, pois, a despeito das limitações inerentes à linguagem para retratar qualquer acontecimento, traz implícita uma promessa de referencialidade. Assim, quem escreve dentro do espectro autobiográfico necessariamente precisa lidar com essa aporia. O crítico, por sua vez, não pode perder de vista a diferença entre dado factual, real e ficção na leitura desse tipo de obra. Considerando essas questões teóricas, o presente ensaio analisa textos de Juliano Garcia Pessanha (1962), escritor que busca na tradição testemunhal a forma para produzir performances e heterotanatografias sobre traumas pessoais. Para compreender a especificidade desse autor, discutem-se antes os conceitos de testemunho (Agamben e Levi), autobiografia (Lejeune e de Man) e autoficção (Klinger). Por fim, retoma-se a discussão, ainda longe de terminar, sobre a relação entre vida e obra na literatura.Palavras-chave: Juliano Garcia Pessanha; escrita de si; testemunho; autobiografia; heterotanatografia.

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Como Citar
Trevizan, S. A. C. (2019). JULIANO GARCIA PESSANHA EM SUAS OBRAS. Caderno De Letras, (34), 149-168. https://doi.org/10.15210/cdl.v0i34.16948
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Suelen Ariane Campiolo Trevizan, UFMG

Doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais.