FASCISMO E BRUXARIA: HARRY POTTER E O DIREITO À LITERATURA

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Publicado: abr 1, 2022
DOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i42.19854
Palavras-chave:
Harry Potter, fantasia, literatura, formação de leitores.

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Bruna Vieira Dorneles
Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Este trabalho trata-se de uma análise de elementos significativos para a formação de leitores por meio da saga Harry Potter, escrita pela escritora britânica J K Rowling, entre 1997 e 2007. Para tanto, tenta-se demonstrar a influência da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e da personagem Hermione para transformar Harry Potter em uma das sagas mais lidas da História da Literatura. Por isso, procura-se analisar Harry Potter como uma obra atemporal, visto que aborda temas imprescindíveis para qualquer época, como a representação de regimes fascistas por meio de Lorde Voldemort e de seus Comensais da morte. Objetivando subsidiar essa discussão, foram considerados os estudos de Robert Paxton (2004) sobre as maneiras pelas quais o fascismo se institui na sociedade. Sendo assim, Harry Potter desempenha um relevante papel na formação de leitores, desde a sua publicação até hoje, em função de elementos essenciais à natureza humana: o exercício da fabulação e o acesso, por meio do texto literário, à fantasia.

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Como Citar
Dorneles, B. V. (2022). FASCISMO E BRUXARIA: HARRY POTTER E O DIREITO À LITERATURA. Caderno De Letras, (42), 69-88. https://doi.org/10.15210/cdl.v0i42.19854
Edição
n. 42 (2022): Edição Atemática - Linguística e Literatura
Seção
Artigos
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Biografia do Autor

Bruna Vieira Dorneles, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduada em Letras (UFRGS); Especialista em Literatura Infantil (UNIARA); Mestranda em Teoria, Crítica e Comparatismo (UFRGS). Área de concetração: estudos de literatura.

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