VERDE: REDES SUDAMERICANAS EN UN RINCÓN DE MINAS

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Marcela Croce

Resumo

La revista Verde, editada en la ciudad minera de Cataguases entre septiembre de 1927 y mayo de 1929, fue una publicación que se asoció al modernismo pero no logró desprenderse por completo de ciertos rasgos regionalistas. Del movimiento surgido en São Paulo en 1922 tomó ciertos aspectos como la voluntad renovadora y el propósito de dar cuenta de la contemporaneidad a través de una revista. En tal sentido, se sitúa en una serie integrada por las publicaciones más resonantes de tal fenómeno estético. También atrajo a colaboradores del eje São Paulo-Rio, aunque con predominio de los primeros, entre quienes sobresalen Mário de Andrade y Alcântara Machado. Asimismo contó con el apoyo de escritores mineros, sobre todo los que habían integrado A Revista. La publicación tramó una red intelectual que le permitió conectarse con emprendimientos homólogos del Cono Sur y atraer a colaboradores de Argentina y Uruguay. La relevancia de Verde se verifica no solamente en dichas intervenciones, sino asimismo en la circunstancia de que los textos que circulan en sus páginas luego se integran a los libros más representativos de los colaboradores. El presente artículo, a través de una metodología propia del análisis de revistas y del recurso a cierto ejercicio filológico, se propone indagar los alcances de los contactos que sostienen a Verde y el impacto del archivo que se organiza en torno a la revista para el estudio de las publicaciones periódicas en la cultura brasileña.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Croce, M. (2021). VERDE: REDES SUDAMERICANAS EN UN RINCÓN DE MINAS. Caderno De Letras, (39), 339-352. https://doi.org/10.15210/cdl.v0i39.20464
Seção
Dossiê

Referências

ALCÂNTARA MACHADO, A. Novelas Paulistanas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.
AMARAL, A. Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas. São Paulo: Editora 34, 1997.
ANDRADE, M. Poesías completas. Vol. 1 e 2. Edição de texto apurado, anotada e acrecida de documentos por Tatiana Longo Figueiredo e Telê Ancona Lopez. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
ANDRADE, M. O turista aprendiz. Edição de texto apurado, anotada e acrescida de documentos por Telê Ancona Lopez e Tatiana Longo Figueiredo; Leandro Raniero Fernandes, colaborador. Brasília: DF Iphan, 2015.
ARTUNDO, P. (Org.) Correspondência Mário de Andrade & Escritores/Artistas Argentinos. Organização, introdução e notas: Patricia Artundo. Tradução: Gênese Andrade. São Paulo: FAPESP-EDUSP, 2013.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2006.
CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos 1750-1880. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2009.
CÉSAR, G. “Os verdes da Verde”, em Coleção da revista Verde (suplemento). Edição facsimilar. São Paulo: Metal Leve, 1978.
CROCE, M. “Los manifestantes: Oliverio Girondo y Oswald de Andrade”, em Marcela Croce (dir.). Historia comparada de las literaturas argentina y brasileña. Tomo IV: De la vanguardia a la caída de los gobiernos populistas. Villa María: Eduvim, p. 105-118, 2017.
FOUCAULT, M. El orden del discurso. Barcelona: Tusquets, 1971.
GUIMARAES, J. C. “Verde: Uma revista e arredores”, em Revista Verde. Edição facsimilar. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo-Bblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, 2014.
MARTINS, W. O modernismo. São Paulo: Cultrix, 1973.
MELLO, F. Cataguases e suas modernidades. Tese de doutorado em Arquitetura e Urbanismo. Brasília: UnB, 2014. Cap. 3: “Revista Verde. Arte e cultura impressa”, p. 167-212.
MENEZES, A. Amizade carteada: o diálogo epistolar de Mário de Andrade com o Grupo Verde de Cataguases. Tese de Doutorado. São Paulo: USP / FFLCH, 2013.
QUARESMA, M. I. P. “O Movimento Modernista Verde e Sua Vertente Antropofágica. Uma análise da influência da antropofagia oswaldiana na produção literaria do grupo Verde de Cataguases”. Revista Memento vol. 4 n. 1, jan-jun, p. 139-152, 2013.
RESENDE, E. Pequena história sentimental de Cataguases. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia, 1969.
Revista Verde. Edição facsimilar. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo-Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, 2014.
RICHA, A. Uma vanguarda à moda de Cataguases. Cataguases: Instituto Francisca de Souza Peixoto, 2008.
ROMANELLI, K. A revista Verde: contribuição para o estudo do modernismo brasileiro. Dissertação de Mestrado (Letras Clássicas e Vernáculas) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1981.
RUFFATO, L. Ascânio Lopes: todos os possíveis caminhos. Cataguases: Instituto Francisca de Souza Peixoto, 2005.
RUFFATO, L. Os ases de Cataguases: uma história dos primórdios do modernismo. Cataguases: Instituto Francisca de Souza Peixoto, 2002.
SANT’ANA, R. O movimento Modernista Verde, de Cataguases – MG: 1927 – 1929. Cataguases: Instituto Francisca de Souza Peixoto, 2009.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. “Klaxon en polémica con Lima Barreto”, em Marcela Croce (dir.). Historia comparada de las literaturas argentina y brasileña. Tomo IV: De la vanguardia a la caída de los gobiernos populistas. Villa María: Eduvim, p. 39-83, 2017.
SCHWARTZ, J. Las vanguardias latinoamericanas. Textos programáticos y críticos. Traducción: Estela dos Santos. México: Fondo de Cultura Económica, 2006.
SODRÉ, N. Síntese de história da cultura brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
WERNECK, H. O desatino da rapaziada: jornalistas e escritores em Minas Gerais. São Paulo: Cia das Letras, 1992.