“SOU-ME”: FORMAS DO EU NA ENUNCIAÇÃO LITERÁRIA DO LIVRO DO DESASSOSSEGO

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Publicado: abr 1, 2022
DOI: https://doi.org/10.15210/cdl.v0i42.20715
Palavras-chave:
Enunciação literária, teoria da enunciação, dispositivo trinitário, Livro do Desassossego.

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Vicente de Souza Cardoso Jr.
Programa de Pós-graduação em Letras - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
https://orcid.org/0000-0001-7264-169X

Resumo

Este artigo pretende analisar a maneira como o enunciador do Livro do Desassossego mobiliza as formas de primeira pessoa em alguns dos fragmentos que compõem essa obra, escrita em prosa por Fernando Pessoa ao longo de duas décadas e atribuída ao semi-heterônimo Bernardo Soares. A base para a análise é a teoria da enunciação de Émile Benveniste e a leitura que o filósofo Dany-Robert Dufour faz dessa teoria, em suas reflexões sobre o dispositivo trinitário inerente às línguas naturais. Entre os resultados, pretende-se mostrar que, na obra analisada, a subjetividade deixa de ser somente uma condição subjacente à enunciação, para ser trazida à tona como objeto, passível de ser manejado na/pela enunciação literária.

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Como Citar
Cardoso Jr., V. de S. (2022). “SOU-ME”: FORMAS DO EU NA ENUNCIAÇÃO LITERÁRIA DO LIVRO DO DESASSOSSEGO. Caderno De Letras, (42), 119-132. https://doi.org/10.15210/cdl.v0i42.20715
Edição
n. 42 (2022): Edição Atemática - Linguística e Literatura
Seção
Artigos
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Biografia do Autor

Vicente de Souza Cardoso Jr., Programa de Pós-graduação em Letras - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestrando em Estudos da Linguagem no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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