O ENSAIO PESSOAL COMO FORÇA MOTRIZ EM DUAS OBRAS DA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

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Luís Roberto Amabile
Frederico Dollo Linardi

Resumo

Por meio dos conceitos acerca do ensaio pessoal, este artigo apresenta alguns dos atributos deste gênero literário que tomou forma e força desde o surgimento do ensaio em si, com Michel de Montaigne, desenvolvendo-se e firmando-se também com autores anglo-saxões. Após apresentar alguns desses traços gerais segundo ensaístas que refletiram sobre o gênero – como o próprio Montaigne, Alexander Smith, Virginia Woolf e Max Bense –, o artigo se detém sobre quatro elementos do ensaio pessoal segundo a análise do teórico e ensaísta Phillip Lopate, sejam eles: o componente conversacional; honestidade, confissão e privacidade; contrações e expansões do ser; e o papel da contrariedade. A partir deles, identificamos a presença dessas características em duas obras da literatura brasileira contemporânea: Pai, pai, de João Silvério Trevisan; e Meus desacontecimentos, de Eliane Brum.

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Como Citar
Amabile, L. R., & Dollo Linardi, F. (2022). O ENSAIO PESSOAL COMO FORÇA MOTRIZ EM DUAS OBRAS DA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA. Caderno De Letras, (43), 279-294. https://doi.org/10.15210/cdl.v0i43.21829
Seção
Dossiê
Biografia do Autor

Luís Roberto Amabile, PUCRS

Escrito, professor na Escola de Humanidades da PUCRS.

Frederico Dollo Linardi, PUCRS

Escritor, mestre em Letras pela PUCRS, doutorando na mesma intituição.

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