LO REAL MARAVILLOSO: ENTRE LA CRÍTICA FORMAL Y LA INDEPENDENCIA POLÍTICA
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
El uso de la categoría de influencia en América Latina supone una condición colonial otorgada a la literatura del continente, como sistema literario subsidiario de países centrales (tanto de Europa como EE.UU.). Pensada por la crítica que estos practican, la influencia descansa sobre el presupuesto de que la literatura latinoamericana es incapaz de generar un producto original y debe ser reducida a modificar los modelos que llegan desde las metrópolis. En ese sentido, este artículo se centra en la crítica efectuada a lo Real Maravilloso, que puede asociarse a dos grupos más o menos definidos: un primer grupo que, desde un punto de vista formal, se ocupa de rastrear influencias (Anderson Imbert, Fuentes y Rodríguez Monegal), fundamentalmente de literaturas hegemónicas, trazar genealogías, que terminan por socavar lo que ese modo de hacer literatura tiene de original americano. Otro grupo (Uslar Pietri, Carpentier, Vargas Llosa y Rama), que desbarata la noción de influencia para plantear, desde una posición política de defensa, una originalidad de lo Real Maravilloso que tiene que ver con una forma de percibir la realidad desde una cultura cuya identidad se relaciona con el mestizaje y propone una literatura que trasciende el juego del lenguaje.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam no Caderno de Letras concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons BY-NC-ND 2.5 BR, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Autores de trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os autores assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.
Referências
BLOOM, H. Anatomía de la influencia. La literatura como modo de vida. Buenos Aires: Taurus, 2011.
CARPENTIER, A. Prólogo. En: El reino de este mundo. Santiago de Chile: Andrés Bello, 1997.
FERNÁNDEZ RETAMAR, R. Todo Caliban. Buenos Aires: CLACSO, 2004.
FUENTES, C. La gran novela latinoamericana. Buenos Aires: Alfaguara, 2012.
GUTIÉRREZ GIRARDOT, R. Modernismo. Supuestos históricos y culturales. México: Fondo de Cultura Económica, 2004.
RAMA, Á. La narrativa de Gabriel García Márquez. Edificación de un arte nacional y popular. Texto Crítico, Veracruz, año X, número 31/32, pp. 147-245, 1985.
RODRÍGUEZ MONEGAL, E. El boom de la novela latinoamericana. Caracas: Tiempo Nuevo, 1972.
SAID, E.W. Cultura e imperialismo. Barcelona: Anagrama, 2004.
USLAR PIETRI, A. Realismo mágico. En: Godos, insurgentes y visionarios. Caracas: Seix Barral, 1986.
VARGAS LLOSA, M. García Márquez: historia de un deicidio. Barcelona-Caracas: Monte Ávila Editores: 1971.