LITERATURA COMPARADA EN BRASIL: DESDE UNA PERSPECTIVA ETNOCÉNTRICA HACIA UN DIÁLOGO DE CULTURAS
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Resumo
Marcada inicialmente por un enfoque de carácter historicista –basado en principios científico-causalistas, propios del momento y del contexto histórico en que se ha configurado– y seguida por una óptica predominantemente formalista, que la ha dominado por largo tiempo, la Literatura Comparada pasó, desde mediados del siglo XX al presente, de un discurso cohesivo y unívoco con fuerte propensión universalizante, hacia otro plural y descentrado, históricamente situado y consciente de las diferencias que identifican a cada corpus literario en el proceso de la comparación. Aunque esa transformación se haya originado en el gran eje de los estudios comparatistas, formado por Europa Occidental y América de Norte, ha encontrado, en países como Brasil, un terreno favorable, gracias a la división muy presente en el país entre la importación ciega de corrientes de pensamiento europea y la búsqueda creciente de identidade cultural. Movido por esas cuestiones y por las nuevas tendencias filosóficas surgidas en Occidente, como la Desconstrucción, la Nueva Historia y los Estudios Culturales y Postcoloniales, el comparatismo ha dejado de lado en Brasil la perspectiva eurocéntrica que lo había dominado hasta entonces, para constituirse en un diálogo de culturas, inscribiéndose en la primera línea de frente de reflexión sobre el país.
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