UMA BRUXA NA IGREJA: A IRONIA ENQUANTO TURVADORA DO SAGRADO E DO PROFANO EM GRAÇA INFINITA

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Kleber Kurowsky

Resumo

O propósito deste artigo é observar os usos da ironia no romance Graça infinita doautor norte americano David Foster Wallace a partir do conceito de profanação conformeproposto pelo filósofo Giorgio Agamben. É uma pesquisa que surge a partir da demandasempre frequente de explorar e compreender a ironia na obra ficcional de Wallace , algo que sedeve à presença declarada deste tema em obras ficcionais como Graça infinita e obras ensaísticascomo “E Unibus Pluram”. Em Graça infinita , especificamente, a ironia parece ser criticada, emuma leitura inicial, pela sua proximidade aos mecan ismos de funcionalidade do capitalismo e,portanto, se abre para abordagens que empreguem teóricos que nos ajudem a compreendercomo isso se dá. Pensando em como Wallace retrata a realidade capitalista em seu romance, ecomo Agamben compreende e estuda ess a realidade, realizaremos uma leitura de Graça infinitaque tem o ensaio de Agamben “Elogio da profanação” 2007 como principal eixo teórico,buscando observar, principalmente nos entornos da ironia, como podemos observar a ideia deprofanação no romance de Wallace.

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Como Citar
Kurowsky, K. (2024). UMA BRUXA NA IGREJA: A IRONIA ENQUANTO TURVADORA DO SAGRADO E DO PROFANO EM GRAÇA INFINITA. Caderno De Letras, (46), 119-133. https://doi.org/10.15210/cdl.vi46.26314
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Kleber Kurowsky, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Doutor em Letras - Estudos Literários - Alteridade, mobilidade e tradução - pela Universidade Federal do Paraná - UFPR.

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