“MAIS COTIDIANO QUE O COTIDIANO”, DE ALBERTO PUCHEU, E A NOÇÃO DE CRISE NA POESIA CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA
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Resumo
Quando pensamos na poesia contemporânea brasileira, reportamo-nos aos critérios de pluralidade e mediania. Para Pedrosa (2008), a mediania engloba a não adesão a uma categoria de excepcionalidade e originalidade diante do poético, constituindo-se uma espécie de escrita do comum em detrimento da celebrização de uma dada obra; já a pluralidade se refere à multiplicidade de tendências com “um esvaziamento dos dispositivos tradicionais de legimitação do poético.” (Pedrosa, 2008 , p. 41). Muitos críticos aludem ao consenso de que a poesia atual está impregnada por uma noção de crise, tanto em termos formais (o que remeteria a uma crise do verso) quanto no que tange ao que Florencia Garramuño qualifica como inespecificidade estética. Essa última qualificação nos levaria à discussão das fronteiras entre o poético e o extrapoético. Dito isso, o presente artigo tem por propósito evidenciar o movimento de alguns poemas de Alberto Pucheu, extraídos da obra Mais cotidiano que o cotidiano (2013), em torno de algumas questões acerca de um gesto de escrita da poesia contemporânea.
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