O JOGO DE ESPERANÇA E DESESPERO EM A MORATÓRIA, DE JORGE ANDRADE.
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Resumo
O presente trabalho pretende analisar a importância da obra do dramaturgo paulista Jorge Andrade (1922-1984), A moratória, no panorama do teatro nacional, procurando evidenciar qual a importância da mesma para a construção de nossa identidade, a partir de uma escrita que conjuga aspectos rurais e econômicos, e que traz como principal aspecto o plano social de conversão ideológica que se verifica a partir de 1930, como analisa Antonio Candido, em seu texto Literatura e desenvolvimento. O pano de fundo de A moratória fixa-se em dois planos temporais, 1929 e 1932, e seus personagens estão perdidos nessa conversão temporal e existencial, capaz de pôr em xeque valores sedimentados, em detrimento da crua realidade que arruína a aristocracia paulistana dona dos cafezais no interior do estado. Comparado em parte com a dramaturgia de Anton Tchekhov, sobretudo com O jardim das cerejeiras, A moratória reúne elementos que dão sólidos contornos a um tipo de drama capaz de incorporar com especificidade as fontes rurais raramente trabalhadas em nossa literatura, ligando-se a produção crítica que, a partir de 1950, abandona de vez o ideal do país novo.
Palavras-chave: Teatro brasileiro; Jorge Andrade; A moratória; Identidade nacional.
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