ENTRE UM RECEPCIONISTA DE HOTEL E UM TRAVESTI NUMA CIDADE TURÍSTICA: O NÃO LUGAR
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Resumo
O objetivo do trabalho é verificar o enredo da obra inovadora de Carlos Henrique Schroeder “As fantasias eletivas”, na cidade turística de Balneário Camboriú, Santa Catarina. Do ponto de vista espacial, a possibilidade de amizade entre um recepcionista de hotel e uma travesti. A questão de identidade e as possíveis relações que podem ser estabelecidas com o clássico “As afinidades eletivas”, de Goethe. Além disso, a partir da teoria do não lugar, de Marc Augé, as tantas possibilidades que também lugares de indiferença e de trânsito podem apresentar como sendo passíveis de acontecimentos inusitados, entre a fotografia, a poesia e a literatura. Os protagonistas quebram o paradigma da transitoriedade, numa permanência de amizade que permeia caminhos possíveis no entre-lugar entre a Argentina e o Brasil. Ao mesmo tempo, as possibilidades de transformações entre as personagens, seja do ponto de vista cultural, seja do ponto de vista humano. A cidade turística não apenas como espaço de turismo ou de violência, mas como imersa numa solidão profunda de objetos e de relacionamentos humanos. O afeto e as trocas simbólicas culturais num espaço permeado pela paisagem como reduto/redutor do turismo, ora transformado em literatura.
Palavras-chave: Schroeder. Fotografia. Marc Augé. Não lugar e entre-lugar. Literatura.
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