Patrimônio histórico e migrações contemporâneas: reflexões sobre o município de Urussanga/SC.

  • Liziane Acordi Rocha Acadêmica do Curso de Licenciatura em História pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.
  • Michele Gonçalves Cardoso Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC.
DOI: https://doi.org/10.15210/rmr.v13i25.16232

Resumo

A cidade de Urussanga, localizada no sul de Santa Catarina, dispõe de um conjunto de edificações tombadas que objetivam materializar e valorizar um discurso identitário pautado na italianidade. Estes tombamentos receberam muitas contestações e ações de impugnação por parte dos/as proprietários/as, fato que contribuiu para uma discussão pública sobre identidade, italianidade e patrimônio. Parte deste debate pode ser acessado por meio de documentos, especialmente, das justificativas de impugnação direcionadas à Fundação Catarinense de Cultura. Contextualizando o período de emissão destes documentos, percebemos que estão associados a um movimento de intenso investimento no centro da cidade, iniciativa protagonizada principalmente, por urussanguenses que migraram ou estavam retornando de experiências migratórias em outros países, especialmente europeus. Nesse sentido, buscamos analisar em que medida as remessas enviadas pelos migrantes contemporâneos impactaram nas ações de preservação das edificações tombadas, percebendo ainda, como a identidade italiana é negociada e ressignificada nesse processo.

Biografia do Autor

Liziane Acordi Rocha, Acadêmica do Curso de Licenciatura em História pela Universidade do Extremo Sul Catarinense.
Acadêmica do Curso de Licenciatura em História pela Universidade do Extremo Sul Catarinense e Assistente de Restauração Documental do Centro de Memória e Documentação da UNESC – CEDOC.
Michele Gonçalves Cardoso, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC.
Professora do curso de História da Universidade do Extremo Sul catarinense - UNESC.
Publicado
2021-07-15
Edição
v. 13 n. 25 (2021): Fruição Patrimonial
Seção
Dossiê
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