Cânone Romântico Brasileiro: exclusão das lutas indígenas e suas implicações para o presente
Resumo
Gonçalves Dias e José de Alencar, os dois autores mais conhecidos do romantismo brasileiro, construíram obras literárias em que o indígena figura como vítima de um passado histórico. Já nas obras de autores como Lourenço Amazonas, Couto de Magalhães e Gonçalves de Magalhães, hoje pouco lembradas, pode-se encontrar um indígena que atua como agente histórico, em disputa com o colonizador. A análise da representação indígena nas obras desse conjunto de autores, tendo em vista a distinção entre política indigenista e política indígena (CUNHA, 2012), me permitirá discutir em que medida a produção do reconhecimento (política literária) tem implicações nos modos de se pensar a questão indígena no presente.
Publicado
2021-01-15
Seção
Dossiê
Copyright (c) 2021 Revista Memória em Rede
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa,ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando,porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores.O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Revista Memória em Rede, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural.OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.