Museus, Patrimônio Cultural e COVID-19: Reflexões em Relação às Boas e “Novas” Práticas e o Patrimônio Industrial

  • Ronaldo André Rodrigues da Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas, Coordenador do Comitê Científico Nacional de Patrimônio Industrial do ICOMOS-Brasil; membro do ICOMOS, TICCIH, TICCIH-Brasil e APPI-TICCIH/Portugal.

Resumo

As mudanças exigidas às instituições culturais e museais, em especial no período pós-pandêmico, determinaram uma nova configuração para o setor a qual enfatizou a elaboração de protocolos e priorizou um modelo de interrelação entre os seus diferentes atores. Com isso, foram propostas “novas” práticas e políticas que determinaram mudanças de comportamento, de organizações a indivíduos, de usuários e visitantes a equipes técnicas e de gestão. A partir destas necessidades tem-se a ideia central do trabalho que busca analisar as diferentes propostas e práticas que foram instituídas a partir da pandemia COVID-19 e que após dois anos (2020-2021), ainda determinam a realidade das Instituições e suas relações. Para os museus do patrimônio industrial deve-se considerar suas especificidades estruturais e particularidades com relação a objetos e coleções. Nesse sentido, busca-se refletir sobre a validação dos protocolos, além de analisar suas diretrizes, propostas de utilização dos equipamentos e de interação com os múltiplos públicos, bem como a formação e atuação da gestão.
Publicado
2022-07-25