A floresta é a casa, a cozinha e o quintal: as práticas alimentares na literatura indígena de Cristino Wapichana

Resumo

O território é a questão central para os povos indígenas, porque é nele que se encontram os saberes para transformar os conhecimentos na prática do bem viver. A floresta é, portanto, a casa, a cozinha e o quintal onde as práticas alimentares domésticas se materializam. Nesse sentido, o artigo analisa três obras do escritor indígena Cristino Wapichana: O cão e o curumim (2018), A cor do dinheiro da vovó (2019) e Chuva, gente! (2021). Debatemos a literatura indígena pelo viés da categoria política economia própria, artes, plantas medicinais e cosméticos, da obra Bem viver e viver bem segundo o povo baniwa no noroeste amazônico brasileiro (2019), com vistas a discutir o patrimônio e as práticas alimentares, suas formas de resistência e as ameaças na sociedade contemporânea. Palavras-chave: práticas alimentares; literatura indígena; bem viver.

Biografia do Autor

Alessandra Tereza Mansur Silva, Universidade da Região de Joinville-UNIVILLE
Doutoranda em Patrimônio Cultural e Sociedade-Universidade da Região de Joinville-UNIVILLE-CAPES, Mestre em Saude e Meio Ambiente-UNIVILLE (2007- Bolsista CAPES), Especialista em Poéticas Contemporâneas no Ensino da Arte-Universidade Tuiutí do Paraná-UTP (2004), Graduada em Design de Produto-UNIVILLE (2001- Bolsista PIBIC). Pesquisa na Literatura Indígena Contemporânea a Paisagem Cultural das Comunidades Indígenas, com ênfase no Patrimônio Alimentar. Experiência com Projetos Interdisciplinares na área de Arte-Educação Ambiental, Direitos Humanos, Meio Ambiente, Questões Étnico-Raciais, Responsabilidade Sócio-Ambiental
Roberta Barros Meira
Docente do Programa de Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade e do Departamento de História da Univille. Doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo.
Publicado
2023-01-15