Narrativas orais entre a mexedura e o borbulhar do doce no tacho: histórias ocultas, um relato de experiência.

Resumo

Este artigo trata-se de uma reflexão conjunta e sucinta, a partir de um relato de experiência de um dos pesquisadores, em uma propriedade rural, onde é analisado a partir de autores como Thompson (2006) e Portelli (2010), aspectos sobre a oralidade que são de caráter fundamental e significativo na evolução, publicação e publicização de informações. No decorrer, é apresentado um breve resumo de Morro Redondo e a sua relação com os autores. As vias que foram percorridas conduzem a utilizar a oralidade e o testemunho oral como método qualitativo para este artigo. De uma forma objetiva e característica, pontua-se alguns relatos de histórias de vida narrados pelas mulheres, destacando a importância do direito de fala, da identidade e da relevância e riqueza da oralidade como fonte histórica.

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Biografia do Autor

Giane Trovo Belmonte, Universidade Federal de Pelotas
Mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultural (UFPel), Bacharel em Pedagogia (UFPel) e Ciências Domésticas (UFPel).  Bolsista do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e conta com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) para sua realização.
Wagner Halmenschlager, Universidade Federal de Pelotas
Doutorando do programa de Memória Social e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Mestre em Nutrição e Alimentos pela UFPel (2017), graduado em Gastronomia pela Unisinos (2008). Professor do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da UFPel. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura (GEPAC) e do Grupo de Estudos Intercâmbios Culturais. Possui experiência na área de Nutrição e Alimentos com ênfase em Gastronomia. Atualmente desenvolve pesquisa na área da Memória e Patrimônio, com temas ligados à gastronomia, patrimônios alimentares, alimentação e cultura na formação da identidade local.
Francisca Ferreira Michelon, Universidade Federal de Pelotas
Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001), Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993). Estágio no Arquivo Fotográfico da Câmara de Lisboa (2008-09) em conservação de fotografia. É professora titular do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas. Participou das comissões que criaram os cursos de Conservação e Restauro (2008), Bacharelado em Museologia (2007), Mestrado e Doutorado em Memória Social e Patrimônio Cultural (2006), todos da Universidade Federal de Pelotas. Coordenou o Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural (2006-2008).
Publicado
2023-01-15