CARACTERÍSTICAS ACÚSTICAS DA VOGAL ÁTONA FINAL
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Resumo
Este artigo tem como objetivo descrever acusticamente as vogais postônicas finais no falar pelotense. No Brasil, são poucos os estudos que se voltam para a caracterização acústica das postônicas finais. Entre eles, encontram-se os trabalhos de Moraes et al (2002[1992]), Meneses (2012, 2016) e Quintanilha-Azevedo (2016). A amostra sob análise é constituída por 8 informantes da cidade de Pelotas/RS (4 homens e 4 mulheres), de dois níveis de escolaridade e idades entre 18 e 50 anos. Foram analisadas as vogais postônicas finais, levando-se em conta sua duração e os valores de F1 e F2. A análise indicou que as vogais altas tendem a abaixar enquanto a vogal baixa tende a elevar-se. Além disso, percebeu-se uma centralização da vogal alta posterior. Em relação à duração da postônica, verificou-se que homens de baixa escolaridade produzem as postônicas de forma significativamente mais longa do que homens de alta escolaridade. No grupo das mulheres, houve diferença significativa somente no que diz respeito à duração da vogal baixa.
Palavras-chave: vogais postônicas; descrição acústica; valores de F1 e F2; duração da vogal.
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