A PARATOPIA, O NIILISMO E A METAFICÇÃO DE ESPECULAÇÃO CIENTÍFICA EM ANÍBAL, DE ANDREA DEL FUEGO

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Ricardo Celestino

Resumo

Neste artigo estudamos a relação entre a paratopia, o niilismo e a metaficção nos enunciados presentes no conto Aníbal, de Andrea del Fuego. Nossa amostra de pesquisa faz parte do arcabouço estético-literário da literatura fantasista de ficção científica do século XXI. Como referencial teórico-metodológico, selecionamos a categoria de paratopia, proposta por Maingueneau (2006), com o objetivo de estudarmos a enunciação literária na perspectiva enunciativo-discursiva proposta pela Análise do Discurso, refletindo como os enunciados em análise são constituídos na dialética cultura, sujeito e sociedade. Destacamos também as reflexões de Nietzsche (1999) acerca do niilismo, tomando-o como formação discursiva dos enunciados em análise e força-motriz da literariedade de parte da literatura fantasista de ficção científica em produção no Brasil. Por fim, optamos em tomar os enunciados de nossa amostra como metaficcionais, a luz das reflexões introduzidas por Hutcheon (1984), que nos oferece ampla ferramenta crítica para a leitura dos discursos literários pós-modernistas.

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Como Citar
Celestino, R. (2024). A PARATOPIA, O NIILISMO E A METAFICÇÃO DE ESPECULAÇÃO CIENTÍFICA EM ANÍBAL, DE ANDREA DEL FUEGO. Caderno De Letras, (47), 133-147. https://doi.org/10.15210/cdl.vi47.26948
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Ricardo Celestino, PUC-SP/ Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

Doutor em Língua Portuguesa pela PUC-SP. Professor do Programa de Pós-graduação em Literatura e Crítica Literária, da PUC-SP. Professor de Língua Portuguesa e Literatura do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.

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