D’A SERIEDADE HUMANA DE BRINCAR À IMAGINAÇÃO DO ATOR EM FORMAÇÃO

CONSIDERAÇÕES ANTROPOLÓGICAS SOBRE JOGO E CORPO EM UMA ESCOLA DE TEATRO EM NITERÓI (RJ)

Palavras-chave: Etnografia, Teatro, Jogar, Corpo

Resumo

Com base na díade “trabalho-lazer”, eixo amplamente verificável no interior do universo teatral, dou ênfase à rotina dos jogos e brincadeiras, assim como suas funcionalidades pedagógicas para o ator em formação. Resultado de uma experiência etnográfica de um ano, iniciada em uma escola de teatro de Niterói (RJ) em fevereiro de 2021 e encerrado em fevereiro de 2022, este estudo busca rascunhar algumas considerações antropológicas sumárias sobre os vetores do jogo, da imaginação e do corpo dentro da arena teatral. Algumas categorias nativas (como, não ter medo de se expor ao ridículo e travado) se juntam à ambientação da sala de aula e à obrigatoriedade por um “uniforme” escolar preto fornecendo o lócus privilegiado para se observar que tipo de corpo se está formando nesses espaços, um corpo apto à imaginação.

Biografia do Autor

João Pedro de Oliveira Medeiros, Universidade Federal Fluminense
Bacharel em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente, é bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, Brasil) do mestrado acadêmico no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da mesma universidade. Sob a orientação do professor Luiz Fernando Rojo, conduz o projeto de pesquisa intitulado “O Indivíduo no Teatro: do noviço ao ator-personagem, uma possibilidade de contestação pelo corpo?”.
Publicado
2022-07-26