STRUCTURAL VIOLENCE IN ANGOLA
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar a violência estrutural em curso em Angola e delinear o quadro teórico que lhe está associado. Apesar do fim da longa guerra civil e do vislumbre da paz, as ideologias do pós-Guerra Fria e dos partidos políticos mergulharam profundamente o país até agora. O governo do MPLA tem praticado a brutalidade contra a oposição e incitado a violência física e simbólica contra as etnias Bakongo e Ovimbundu. De fato, a assinatura do cessar-fogo em 2002, após a morte de Jonas Savimbi, não trouxe uma verdadeira reconciliação em Angola. Crimes de motivação política, uso excessivo de força e brutalidade, sequestro, assassinato em massa e abuso dos direitos humanos são comuns em Angola. Assim, surge a seguinte questão norteadora: Como combater a violência estrutural em Angola? A pesquisa teórica baseou-se nos conceitos de violência simbólica, de Bourdieu. Foram realizados estudos qualitativos, bibliográficos, documentais e empíricos, com coleta de dados secundários. Os resultados podem ser fundamentais na procura de soluções que promovam a reconciliação, a tolerância e a coesão social através da resolução pacífica de conflitos para o progresso de Angola e da humanidade.Referências
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