Teorias de estados (liberais e) raciais: uma breve análise da comunidade cigana no Brasil

Palavras-chave: Brasil, Estado racial, Liberalismo, Racismo

Resumo

A maioria dos Estados considerados economicamente desenvolvidos são liberais, o que implica a reflexão de que são Estados que respeitam os direitos individuais e prezam pela igualdade e liberdade. No entanto, teorias clássicas mostram esse cenário de forma diferente. Desde o fim da escravidão e períodos de descolonização, o racismo não conseguiu se desvincular dos Estados, tornando-se institucionalizado e estrutural dentro da máquina política e social. O presente trabalho refletir a respeito das teorias clássicas que abordam o racismo institucional na forma de regime político e, ao final, pensar o percurso da comunidade cigana dentro do Brasil. Para isso, adota-se a abordagem quantitativa, com ênfase no método indutivo, debatendo o tema de forma argumentativa-expositiva, exaltando a utilização de referencial bibliográfico e recursos midiáticos (podcast). Como um dos principais resultados, é possível perceber que Estados que foram explorados colonialmente e tiveram o espectro eu versus o outro, por mais que sejam multiculturais e multiétnicos, possuem um regime baseado na raça e na etnia.

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Biografia do Autor

Maria Tereza Zolyomy Torres, Universidade de Coimbra
Maria Tereza Zolyomy Torres é doutoranda em Democracia no Século XXI no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, financiada pela Fundação para Ciência e Tecnologia. Mestre em Direito em Ciências Jurídicas-Políticas com menção em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra/Portugal. Especialista em Direito Tributário pelo IBET. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

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Publicado
2024-12-19
Como Citar
Torres, M. T. Z. (2024). Teorias de estados (liberais e) raciais: uma breve análise da comunidade cigana no Brasil. Perspectivas Sociais, 10(02), 214-231. https://doi.org/10.15210/rps.v10i02.26829