O traço do moderno no compasso da memória: Ítalo Campofiorito e a consagração do patrimônio modernista brasileiro (1986-1997)

  • Walkiria Maria de Freitas Martins Vínculo Profissional: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF Vínculo como discente de Doutorado Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Departamento de História

Resumo

O artigo aborda a atuação do arquiteto modernista, Ítalo Campofiorito, no IPHAN, entre os anos de 1986 e 1997, ajudando a definir dois conjuntos arquitetônicos modernistas brasileiros, também reconhecidos como patrimônios mundiais: o “Conjunto Urbanístico de Brasília” e o “Conjunto Moderno da Pampulha”. O artigo deriva da pesquisa de doutorado em história que vem sendo realizada desde 2017. O objetivo principal é apresentar a análise histórica das trajetórias daqueles processos de consagração, através da documentação elaborada pelo IPHAN - processos de tombamentos e dossiês encaminhados à UNESCO. Nesse percurso, procuro evidenciar a participação de Ítalo Campofiorito, como intelectual do patrimônio e um dos principais artífices da memória do que se convencionou chamar de “movimento moderno brasileiro”.

Biografia do Autor

Walkiria Maria de Freitas Martins, Vínculo Profissional: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF Vínculo como discente de Doutorado Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Departamento de História
Graduada em História (Bacharelado e Licenciatura), pela Universidade Federal de Viçosa (MG), em 2007. Professora da Educação Básica - Rede Particular - em Viçosa (MG), entre 2007 e 2016. Mestre em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania (mestrado Profissional) pela UFV, em 2016. Professora de História da Rede Pública Federal pela UFJF desde setembro de 2016. Colégio de Aplicação João XXIII-UFJF. Departamento de Ciências Humanas (História). Doutoranda em História (Linha de Pesquisa: Patrimônio, Ensino de História e Historiografia), na UNIRIO (cursa o 7º período). Orientação: professora Dr. Márcia Regina Romeiro Chuva. Pesquisa de doutorado relacionada à patrimonialização da arquitetura modernista brasileira. Bolsista Capes. 
Publicado
2020-07-15