Sobre Transmontanos e Minhotos
Resumo
O mineiro Guilhermino Cesar publicou em 1970 uma história do Rio Grande do Sul que considero a síntese mais completa sobre a nossa formação, no período colonial. Vejamos esquematicamente como ele, na introdução do livro, classifica a presença do grupo branco europeu na formação do homem rio-grandense, ou melhor, do homem da Campanha rio-grandense, nesse período anterior às imigrações alemã e italiana: primeiro, foram portugueses recém-chegados que palmilharam o litoral; depois, os bandeirantes, no encalço dos índios aldeados, que ainda são portugueses ou filhos de portugueses; a seguir, lagunenses, transformando-se em estancieiros; mais adiante, tropeiros, provenientes de diversos pontos da América portuguesa, dirigidos e orientados por interesses políticos e econômicos de Portugal (aqui adverte que no rastro “desses chefes audazes vêm magotes de gente da mais variada procedência: mamelucos de Piratininga, índios, negros, pardos, espanhóis e seus descendentes platinos”); e finalmente, “com o fluxo colonizador regular, orientado pelo Conselho Ultramarino”, gente provinda das ilhas atlânticas, sobretudo dos Açores, que considera “o cadinho no qual o branco principia a fundir a organização civil e religiosa da sociedade em germe”.Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
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