“Quer comprar roupa feita?”: a negociação de identidades sociais
Resumo
Este artigo explora os nexos entre a atribuição de “turco” e a formulação da denominação de palestinos ressaltando o idioma étnico como parte de uma “negociação” das maneiras de inserção na sociedade local. Analisam-se as continuidades e descontinuidades entre as migrações árabes conhecidas e examinadas até os anos 50 para o Brasil, com a experiência migratória para o Sul do Brasil através da apreciação dos trabalhos sobre a migração árabe no Brasil e do trabalho etnográfico realizado entre os anos de 1996 e 1998 na localidade do Chuí. Demonstra-se o impacto de “entradas” que foram consagradas aos árabes nas “escolhas” profissionais da primeira geração estabelecida no Chuí. Objetiva-se demonstrar alguns dos eixos da recriação da identidade palestina e, desta forma, aponta-se para as situações sociais que tornaram pertinente a uso da denominação genérica de palestinos na localidade. Palavras-chaves: Imigração palestina, Identidade social e étnica.Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
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