ENTRE CARMESIM E CARMESIM: A MEMÓRIA, O ESQUECIMENTO E A ESCRITA DA INFÂNCIA RITMANDO A PESQUISA E SUAS IM-POSSIBILIDADES
Resumo
Este artigo aborda a escrita de pesquisa, especificamente uma proposta de escrita da infância, compreendendo a infância enquanto alegoria e enquanto crítica da cultura. Discute propondo uma interlocução entre a Psicologia, a Educação e a História na busca de um tratamento ético-estético de questões humanas complexas. Elege o holocausto e suas representações como um espaço de enfrentamento dos abusos da memória, o desejo de libertação e suas im-possibilidades de escrita. Focaliza as “Crianças de Terezin”, mais especificamente os poemas escritos pelas crianças que viveram e morreram no Gueto de Terezin, cidade situada a 60 KM de Praga, durante a 2ª Guerra Mundial. Considerando os caminhos da memória como trauma e como rastro, aponta a escrita testemunho das crianças de Terezin como uma possibilidade de Outrar através da escrita pretendida, em que pesem nossas certezas e escritas adultecidas.Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
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