CAUTIVOS EN LAS ESTANCIAS DE LA FRONTERA URUGUAYA.
Resumo
El presente artículo es una aproximación a la situación laboral y jurídica de los esclavos
y libertos en la frontera uruguayo-brasilera, particularmente en lo que hace a su captura y secuestro
para ser vendidos como mano de obra esclavizada en la segunda mitad del siglo 19, cuando ya
estaba abolida la esclavitud en el Uruguay. A diferencia del proceso de liberación ocurrido en
Montevideo y sur del Uruguay, la persistencia de mano de obra servil, ya sea como esclavos
reconocidos en su condición de tal o como peones contratados, formulismo legal adoptado para
disfrazar su condición de esclavos ante las leyes uruguayas, persistió hasta finales del siglo 19 en las
estancias de la frontera Norte y Este. Con el fin del tráfico negrero Atlántico, se desarrollo en estos
territorios un intenso tráfico subregional que alimento la demanda de mano de obra esclava de los
saladeros de Pelotas y de Río de Janeiro. Este tráfico cuestiona el poder del Estado Oriental de
hacer valer las leyes en su territorio y demuestra la dependencia del Brasil durante el período.
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