Território e territorialidade quilombola: uma análise socioetnocultural da produção de alimentos e das festas, folias e rezas
Resumo
A pesquisa buscou abordar as práticas socioetnoculturais e a centralidade do território e territorialidade para a constituição da identidade quilombola na Comunidade Quilombola Kalunga Ema, no estado de Goiás. No intuito de atingir tal objetivo, nos propusemos a discutir o conceito de território para a constituição da identidade quilombola e, ainda, compreender as práticas socioetnoculturais quilombolas em relação à produção de farinha, de secagem de carne e das festas religiosas. O estudo é de cunho qualitativo e exploratório; os instrumentos metodológicos foram a pesquisa bibliográfica e a documental; a observação participante; o registro fotográfico e conversas informais. As informações coletadas foram interpretadas observando a metodologia da Teoria da Psicologia Histórico-Cultural. Os achados na investigação demonstraram que a Comunidade Quilombola Kalunga Ema ainda utiliza conhecimentos seculares na produção de farinha, na secagem de carne e das festas religiosas. Tais considerações ratificam a importância deste estudo, pois este conhecimento, até então transmitido de geração para geração de maneira oral, também precisa ser preservado como escrita. Desta forma contribuímos para a preservação de nossa cultura, que em muitos aspectos foi extremante negligenciada no trato do conhecimento da população negra e indígena.Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
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