Os positivistas religiosos brasileiros e os animais (1902)
Resumo
A partir de sua fundação, em 1881, a Igreja e Apostolado Positivista do Brasil desenvolveu uma intensa atividade editorial visando difundir no país as obras de Auguste Comte (1798-1857), de Pierre Laffitte (1823-1903), de Jorge Lagarrigue (1854-1894) e de outros expoentes da Religião da Humanidade em âmbito mundial, além, é claro, de divulgar os escritos de autoria de Miguel Lemos (1854-1917) e de Raymundo Teixeira Mendes (1855-1927), respectivamente o diretor e o vice-diretor da entidade. Dentre a infinidade de assuntos tratados pelos positivistas ortodoxos brasileiros em suas publicações ao longo dos primeiros anos da República, um, em especial, se destacou: a questão da saúde pública e a determinação das autoridades sanitárias da capital da República no sentido de que a população fosse obrigatoriamente vacinada contra a varíola, o que acabou motivando, em novembro de 1904, a chamada “revolta da vacina”. Tais publicações, em sua maioria, eram de autoria dos apóstolos positivistas Miguel Lemos e Raymundo Teixeira Mendes, bem como do confrade Joaquim Bagueira do Carmo Leal (1859-1942), médico militar que esteve no Rio Grande do Sul durante a Revolução Federalista acompanhando as forças do exército nacional que foram enviadas para lutar ao lado do governo castilhista contra os federalistas.Downloads
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.