NEM TODA MULHER É BUNDA, NEM TODA PROFESSORA É BRANCA
Resumo
Este artigo debate que, historicamente, a docência se constrói por contingência, sendo os currículos textos de gênero e de raça. Das medidas tomadas é possível dizer que o sujeito docente pouco foi considerado no escrever da sua história. Se argumenta que ao refazer os passos de desenvolvimento do campo, encontramos no processo de feminização e branqueamento da profissão diferentes tratamentos quanto ao lugar profissional da mulher. Sobretudo, neste processo de reconhecimento da presença feminina, afirmamos que quando as mulheres negras ocupam a sala de aula, o patriarcado e o branqueamento o fazem também.
Palavras-chave: patriarcado; racismo; currículo; formação de professores.
