Educação Superior e a identidade Comunitária – Desafios da extensão, inclusão e permanência
Resumo
O presente trabalho objetiva discutir os desafios das universidades brasileiras inseridas na atual conjuntura de democratização do acesso ao ensino superior. Apresento os desafios vividos pelas Universidades Comunitárias Brasileiras, em especial o caso da Universidade de Passo Fundo (UPF) frente aos programas de orientação político-econômica neoliberal na mercantilização do ensino superior brasileiro. Proponho um diálogo com as propostas de Boaventura de Sousa Santos relacionadas ao desafio público da universidade, compartilhando duas experiências extensionistas que trouxeram para si os desafios de inclusão e permanência de um novo perfil de universitário brasileiro.Downloads
Referências
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. Coimbra: CES/Almedina, 2013.
ARAÚJO, Neiva Cristina de. Universidades Comunitárias como propulsoras da efetivação dos direitos humanos. Direito em Debate – Revista do Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais da Unijuí, v. 19, n. 33/ 34, jan./jun.-jul./dez. 2010.
BENAKOUCHE, Rabah. Inclusão universitária: pequenas reflexões a partir de uma grande experimentação social. 2014. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/palestra12.pdf>. Acesso em: 29 jan 2016.
BERTOLIN, Julio Cesar Godoy; DALMOLIN, Bernadete Maria. As universidades comunitárias e a emergência de mercados na educação superior: entre a pressão da competição e o diferencial dos valores acadêmicos. RBPAE, v. 30, n. 1, p. 139-159, jan./abr. 2004.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. POA: Zouk, 2007.
______. Capital cultural, escuela y espacio social. México: SigloVeinteuno, 1997.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Decreto Lei n. 3298 de 1999. Regulamenta a Lei n. 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 dez. 1999.
INEP. Censo da educação superior. <http://portal.inep.gov.br/web/censo-da-educacao-superior/evolucao-1980-a-2007>. Acesso em: 31 mar. 2015.
GUARESCHI, Elydo Alcides. O processo de construção da universidade de Passo Fundo. Passo Fundo: EDIUPF, 2001.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.
LONGHI, Solange M. Universidade e conhecimento: ainda um espaço de reflexão e de possibilidades. In: DALBOSCO, C. A. et al (orgs.). Filosofia e pedagogia: aspectos históricos e temáticos. Campinas: Autores Associados, 2008. p. 354 –366.
LONGHI, Solange M.; BOTH, Agostinho. Universidade de Passo Fundo: modos de ser universidade - comunitária, por que não? In: SCHMIDT, João P. (org.). Instituições comunitárias: instituições públicas não-estatais. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009, p. 283-289.
NCES. Digestofeducationstatistics. 2010, Tab 406 <http://nces.ed.gov/programs/digest/d10/tables/dt10_406.asp>. Acesso em: 31 mar. 2015.
RICHTER, Luiz Egon; LEIDERS, Letícia Virgínia. O marco legal do terceiro setor e sua compatibilidade normativa com as instituições comunitárias. In: SHMIDT, João Pedro (Org.). Instituições comunitárias: instituições públicas não estatais. Santa Cruz: EDUNISC, 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A universidade no século XXI: para uma reformademocrática e emancipatória da universidade. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
SEVERINO,Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. São Paulo: Cortez, 2007.
SCHIMIDT, João Pedro (Org.). Instituições comunitárias: Instituições públicas não-estatais, Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2009.
SOUZA, Jessé. Ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte : Ed. UFMG, 2009.
______. A construção social da subsidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. 2. ed. Belho Horizonte: Ed. UFMG, 2012.
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Expressa Extensão, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.