As oficinas itinerantes do PIBID geografia UFPel como prática sócio-espacial de acesso a diferentes culturas
Resumo
Este artigo tem como objetivo discorrer sobre a relevância das Oficinas Itinerantes do PIBID Geografia da Universidade Federal de Pelotas a partir da abordagem da Cartografia Escolar, do pensamento espacial e da promoção do estímulo da criticidade do aluno junto ao seu raciocínio geográfico. Optou-se por centrar a discussão mais detalhada em duas oficinas, a de “Gênero e Sexualidade e a “Iniciação Cartográfica”, por acreditar que essas oficinas representam de melhor forma o caráter extensionista dessas práticas que visam conectar a Universidade e a Escola. As oficinas de Gênero e Sexualidade e Iniciação Cartográfica buscam integrar os alunos com práticas sócio-espaciais que permeiam o pensamento espacial e o raciocínio geográfico em seus processos de aprendizagem. Conclui-se nesse artigo que as oficinas do PIBIDGeo contribuem para a formação inicial e continuada de professores, como também para outros métodos e metodologias para o ensino de Geografia, além de possibilitar o se fazer professor e professora no dia a dia da profissão.Downloads
Referências
ALMEIDA, R; PASSINI, E. O espaço geográfico: Ensino e Representação. 15ª ed. São Paulo: Contexto, 2006.
BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais. Pluralidade cultural e sexual. Temas transversais. v. 10. MEC. Brasília. 1997.
BOOTH, T.; AINSCOW, M. Índex Para a Inclusão: Desenvolvendo a aprendizagem e a participação na escola. Traduzido por: Mônica Pereira dos Santos. Produzido pelo Lapide, 2002.
CASTELLAR, S. M. V. Cartografia Escolar e o pensamento espacial fortalecendo o conhecimento geográfico. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, jan./jun., 2017, p. 207-232.
Departamento passa a utilizar nomenclatura “IST” no lugar de “DST”. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/noticias/departamento-passa-utilizar-nomenclatura-ist-no-lugar-de-dst. Acesso em 26 de agosto de 2018.
DUARTE, R G. Educação geográfica, cartografia escolar e pensamento espacial no segundo segmento do Ensino Fundamental. Tese (Doutorado em Geografia Humana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.
GIRARDI, G. Modos de ler mapas e suas políticas espaciais. Espaço e Cultura. UERJ, RJ, N.36, Jul./Dez 2014, p. 85 – 110.
LOURO. G. L.. Educação e docência: diversidade, gênero e sexualidade. Form. Doc., Belo Horizonte, v. 03, n. 04, p. 62-70, jan. /jul. 2011. Disponível em: http://formacaodocente.autenticaeditora.com.br.
MARTINELLI, M. Técnicas quantitativas e cartografia: alguns comentários sobre uma aplicação. São Paulo: Geociências, 1998.
O que são IST. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist. Acesso em 26 de agosto de 2018.
PASSINI, E. Y.; Alfabetização Cartográfica e a Aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez, 2012.
SEEMANN, J. O ensino de Cartografia que não está no currículo: olhares cartográficos, “carto-fatos” e “cultura cartográfica”. In: Ensino de geografia: novos olhares e práticas. Flaviana Gasparotti Nunes (Org.) – Dourados, MS: UFGD, 2011.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A. (org.) A geografia em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2000.
SOUZA, C. J. O.; PEREIRA, M. B. Cartografia Escolar na Formação do professor de geografia e a prática com mapas mentais. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 7, n. 13, jan./jun., 2017, p. 248-276.
SOUZA, M. L. de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Expressa Extensão, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.