Cultura camponesa e a construção da agroecologia nos processos formativos da educação do campo
Resumo
Este trabalho tem como objetivo geral apresentar o Projeto de Extensão intitulado “Formação de educadores das escolas dos assentamentos da Reforma Agrária do Rio Grande do Sul/RS” que foi desenvolvido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST em parceria com a Faculdade de Educação/FACED na Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS no período de 2016 a 2017. Tendo como objetivo aprofundar a discussão do papel da cultura camponesa dos movimentos sociais, da agroecologia e do trabalho cooperativo como eixos articuladores da organização do trabalho pedagógico das escolas do campo. Os sujeitos participantes do projeto foram educadores/as de escolas estaduais e de cooperativas localizadas em assentamentos da Reforma Agrária na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul. Desta forma, com base na perspectiva teórico-metodológica da Pesquisa Participante (BRANDÃO, 1986, 2001; JARA, 1990) e da Educação Popular (FREIRE, 1979, 2005; PALUDO, 2001) o projeto realizou-se a partir de encontros mensais de formação. Por fim, destaca-se enquanto avanço o potente processo de apropriação dos pressupostos da Educação do Campo pelos educadores: como a cultura camponesa, o trabalho cooperativo e a agroecologia bem como os limites do próprio processo formativo: a frágil interlocução pratica entre o cotidiano do trabalho pedagógico das escolas do campo com a produção agroecológica dos assentamentos.Referências
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