Ações de extensão frente à expansão da febre amarela no interior de Minas Gerais

  • Adriano Guimaraes Parreira Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Pamela Alves Silva Universidade do Estado de Minas Gerais
Palavras-chave: Febre Amarela. PNH’s. Conscientização. Prevenção. Minas Gerais.

Resumo

A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, cujo agente etiológico é um Arbovírus, pertencente ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae, transmitido por insetos hematófagos da família Culicidae, em especial dos gêneros Aedes, Haemagogus e Sabethes. Os sintomas são febre alta, vômitos e dores pelo corpo, principalmente. Nos últimos anos (2017-2018) houve aumento expressivo no número de casos registrados no Brasil, sobretudo em Minas Gerais, com mais de 100 óbitos notificados naquele período. O principal objetivo deste trabalho foi o de promover intervenções junto à comunidade de Jacuba, Município de Carmo do Cajuru-MG, com vistas a conscientização dos moradores e prevenção da proliferação da doença. A fim de se avaliar o nível de conhecimento sobre a Febre Amarela e definir os pontos a serem abordados durante as intervenções extensionistas, foram aplicados questionários aos residentes locais. Com base nos dados levantados foram realizadas ações comunitárias fundamentadas em interações dialógicas com a realização de debates e distribuição de folhetos junto a comunidade, palestras para estudantes da escola local, buscando propiciar transformação social diante do contexto observado, impactos positivos na formação do estudante envolvido, interação ensino, pesquisa e extensão, com o propósito de estimular adoção de atitudes de prevenção e o aprofundamento da discussão em torno de mitos e verdades sobre riscos da imunização e o papel de primatas no ciclo da doença.

Biografia do Autor

Adriano Guimaraes Parreira, Universidade do Estado de Minas Gerais
Bacharel e Licenciado em Ciencais Biologicas, Mestre e Doutor em Microbiologia pela UFV.Professor da UEMG-Unidade Divinopolis MG. Técnico da UFSJ-Campus CCO.
Pamela Alves Silva, Universidade do Estado de Minas Gerais
Graduanda do 8° Período do curso de Ciências Biológicas, UEMG-Divinópolis.

Referências

BENCHIMOL, J.L. Febre Amarela, a Doença e a Vacina, uma História Inacabada. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2001.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, Guia de Vigilância Epidemiológica, 7ª ed., p. 23-41, Brasília, 2010. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_vigilancia_epidemio_2010_web.pdf Acesso em: 5 de Janeiro, 2017.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, Febre Amarela silvestre, Brasil, 2009. Boletim de Atualização. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_febre_amarela_09_12_09.pdf

Acesso: 5 de Dezembro, 2016.

BRASIL. Guia de vigilância epidemiológica. Secretaria de vigilância em saúde Ministério da saúde. Brasília. 7ed. 816p. 2006.

COSTA, Z. G. A.; ROMANO, A. P. M.; ELKHOURY, A. N. M.; FLANNERY, B. Evolução histórica da vigilância epidemiológica e do controle da Febre Amarela no Brasil. Revista Pan- Amazônica de Saúde. v. 2, n. 1, março, Ananindeua/PA, 2011.

DÉGALLIER N; TRAVASSOS DA ROSA A.P.A; VASCONCELOS P.F.C; TRAVASSOS DA ROSA E.S, RODRIGUES, S.G; SÁ FILHO, G.C; TRAVASSOS DA ROSA, J.F.S. New entomological and virological data on the vectors of sylvatic yellow fever in Brazil. Ciência e Cultura; 44: 136-42,1992.

FEBRE AMARELA, Disponível em: http://www.cpqrr.fiocruz.br/pg/perguntas-e-respostas-sobre-febre-amarela/, Acesso: 08 de Junho de 2018.

GOTUZZO E, YACTAYO S, CÓRDOVA E. Efficacy and duration of immunity after yellow fever vaccination: systematic review on the need for a booster every 10 years. Am J Trop Med Hyg. 89(3): 434-44, 2013.

LINDENBACH, B. D., AND C. M. RICE. Flaviviridae: The viruses and their replication, p. 991- 1041. In D. M. Knipe and P. M. Howley (ed.), Fields virology, 4th ed., vol. 1. Lippincott-Williams & Wilkins, Philadelphia, Pa.,2001.

MARTINS R.M., PAVÃO A.L.B., OLIVEIRA P.M.N., SANTOS PRG, CARVALHO SM, MOHRDIECKF R, FERNANDES AR, SATO HK, FIGUEIREDO PM, DOELLINGER VR, LEAL MLF, HOMMAL A MAIAJ M.L. Adverse eventsfollowingyellowfeverimmunization: Reportandanalysisof 67 neurological cases in Brazil. Vaccine; 32(49):6676-6682, 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica – 7. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 816 p. - (A. Normas e Manuais Técnicos). 2009.

RIBEIRO, M. R. Efeito da infecção pelo vírus da Febre Amarela no mecanismo de splicing celular; Dissertação de Mestrado apresentada ao programa de Pós-graduação em Microbiologia do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto, S.P., 2014.

ROMANO APM, COSTA ZGA, RAMOS DG, ANDRADE MA, JAYME VDS Yellow Fever Outbreaks in Unvaccinated Populations, Brazil, 2008– 2009.PLoSNeglTropDis; 8(3): e2740. doi:10.1371/journal.pntd.0002740, 2014.

ROMANO, A. P. M.; RAMOS, D. G.; ARAÚJO, F. A. A; SIQUEIRA, G. A. M.; RIBEIRO, M. P. D.; LEAL, S. G.; ELKHOURY, A. N. M. S. Febre Amarela no Brasil: recomendações para a vigilância, prevenção e controle. Epidemiologia em Serviços de Saúde. v. 20, n. 1, p. 101-106, jan-mar; Brasília, 2011.

SES-MG – Secretaria de Estadual de Saúde de Minas Gerais. Informe Epidemiológico da Febre Amarela (06-03-18). Disponível em http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/10299-informe-epidemiologico-da-febre-amarela-06-03 Acesso em 20 de Março, 2018.

TAUIL, P. L. Aspectos críticos do controle da Febre Amarela no Brasil. Revista de Saúde Pública. v. 44; n. 3, p. 555–563, 2010.

URQUIDI, D.A.; ARAUJO, E.S.O.; YAMADA, M.S.T.; COSTA, Z.G.A. Manual de Vigilância Epidemiológica de Febre Amarela. Ministério da Saúde, pág: 01-60, 2004

VASCONCELOS, P.F.C. Febre Amarela. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical artigo de revisão , mar-abril pág : 275-293 , 2003.

WHO. Yellow fever factshee. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs100/en/ Acesso em 10 de Janeiro de 2017.

Publicado
2019-04-30
Como Citar
PARREIRA, A. G.; SILVA, P. A. Ações de extensão frente à expansão da febre amarela no interior de Minas Gerais. Expressa Extensão, v. 24, n. 2, p. 15-26, 30 abr. 2019.