Alimentação equilibrada, prática de exercício físico e higiene no Ensino Básico: a importância da abordagem lúdica
Resumo
Nas últimas décadas observou-se aumento de desordens metabólicas devido ao sedentarismo associado à ingesta de alimentos hipercalóricos e de baixo valor nutricional. Quanto mais precocemente esses hábitos prejudiciais são iniciados, mais preocupantes são as possíveis consequências. Tendo como objetivo a prevenção dessas doenças, foi trabalhada educação em saúde com crianças de 8 a 10 anos de idade, na qual foram desenvolvidas atividades lúdicas educativas abordando temas sobre a importância da atividade física; higiene pessoal; seleção de alimentos nas refeições e receitas saudáveis e economicamente acessíveis. Para mensuração de resultados, os pais ou responsáveis foram questionados sobre possíveis alterações nos hábitos das crianças. Conforme a realização das atividades propostas, pode-se observar que as crianças se tornaram mais críticas em relação ao consumo de alimentos e à higiene pessoal e ainda mais dispostas à prática de atividades físicas, além de multiplicarem esse conhecimento, levando-o a seu núcleo familiar.Referências
ALBIERO, K. A.; ALVES, F. S. Formação e desenvolvimento de hábitos alimentares crianças pela educação nutricional. Revista Nutrição em Pauta, São Paulo, v.15, n. 82, p. 17-21. 2007.
BELLINASO et al . Educação alimentar com pré-escolares na promoção de hábitos saudáveis. Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 13, n. 2, p. 201-215, 2012.
BIZZO, M.L.G.; LEDER, L.; Educação nutricional nos parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental. Nutrition education in the national curricular parameters for elementary schooling Rev. Nutr., Campinas, 18(5):661-667, set./out., 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 84 p
CARVALHO, C.A. et al. Consumo alimentar e adequação nutricional em crianças brasileiras: revisão sistemática.Viçosa, Minas Gerais. 2014.
CASTILHO, S. D. et al. Prevalence of weight excess according to age group in students from Campinas, SP, Brazil Rev Paul Pediatr;32(2):200-6. 2014.
CORADINI, A. O.; MORÉ, C. L. O. O.; SCHERER, A. D. Obesidade, família e transgeracionalidade: uma revisão integrativa da literatura. Nova Perspectiva Sistêmica, n. 58, p. 17-37, agosto 2017.
CORSO, A. C. T. et al. Fatores comportamentais associados ao sobrepeso e à obesidade em escolares do Estado de Santa Catarina. R. bras. Est. Pop., Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, p. 117-131, jan./jun. 2012.
COSTA, F. S.; SILVA, J.L.L.; DINIZ. M.I.G. A importância da interface educaçãosaúde no ambiente escolar como prática de promoção da saúde. Informe-se em promoção da saúde, v.4, n.2. p.30-33, 2008.
DALLABONA, S. R. O lúdico na educação infantil: Jogar, brincar, uma forma de educar. Instituto Catarinense de Pós-Graduação. Santa Catarina, v.1, n.4, 107-112, jan/març, 2004.
DANTAS, R. R.; SILVA, G. A. P. The role of the obesogenic environment and parental lifestyles in infant feeding behavior. Revista Paulista de Pediatria Mai, Volume 37 Nº 3 Páginas 363 – 371. 2019.
DEHEEGER, M.; ROLAND-CACHERA, M.F. Physical activity and body composition in year…linkages with nutritional intake ? Int J Obes p.372 . 1997.
DUARTE, M. S.; PIOVESAN, J. C. Dificuldades de aprendizagem e ludicidade: Brincando eu aprendo. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI. Vol.9, N.17: p.21-32,Rio Grande do Sul, Oct. 2013.
ENES, C. C.; SILVA, J. R. Associação entre excesso de peso e alterações lipídicas em adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva, Volume 23 Nº 12 Páginas 4055 – 4063. Dez 2018.
FERNANDES, M. M.; PENHA, D. S. G.; BRAGA, F. A. Obesidade infantil em crianças da rede pública de ensino: prevalência e consequências para flexibilidade, força explosiva e velocidade. Revista da Educação Física / UEM, Volume 23 Nº 4 Páginas 629 – 634. Dez 2012.
FRIEDMANN, A. O desenvolvimento da criança através do brincar. São Paulo: Moderna, 2006.
GONCALVES, H. et al. Fatores socioculturais e nível de atividade física no início da adolescência. Rev Panam SaludPublica, Washington , v. 22, n. 4, p. 246-253, Oct. 2007.
IBGE. Instituto Brasileiro DE Geografia e Estatística. Censo 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/teofilo-otoni/panorama. Acesso em: 03/06/2010.
MANYANGA T. Examining lifestyle behaviours and weight status of primary schoolchildren: using Mozambique to explore the data gaps in low- and middle-income countries. Appl Physiol Nutr Metab. Jan 2020.
MARANHÃO, D. G.; SARTI C. A. Cuidado compartilhado: negociações entre famílias e profissionais em uma creche. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. v. 11, n. 22, p. 257-70, 2007.
MENDES, E. G. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação, v. 11, n. 33, p. 387-405, 2006.
OPS. ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Educación para la salud: un enfoque integral. Washington: OPS, 1995. (Série HSS/SILOS, n. 37).
OLIVEIRA, A.C. et al. Obesidade infantil e enfrentamento familiar. Rev Par Enferm. 2(1):41-50. 2019.
OLIVEIRA, M.A.F.C.; BUENO, S.M.V. Comunicação educativa do enfermeiro na promoção da saúde sexual do Escolar. Rev. latino-am. Enfermagem. Ribeirão Preto, v. 5, n. 3, p. 71-81, julho 1997.
PEDROTTI, S. P. Abordagem e aplicação de hábitos e higiene na educação infantil. XVII Seminário Interinstitucional de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNICRUZ. 6, 7 e 8 de novembro, 2012.
POPKIN, B.M.; GORDON-LARSEN, P. The nutrition transition: worldwide obesity dynamics and their determinants. Int J Obes Relat Metab Disord 28 Suppl 3: 2–9, 2004.
PUCCI, B., et al. Adorno: o Poder Educativo do Pensamento Crítico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
RAMOS, M., STEIN, L. M. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. Disponível em: Jornal de Pediatria - Vol. 76, Supl.3, 2000.
ROCHA, M. et al. Aspectos psicossociais da obesidade na infância e adolescência. Psic., Saúde & Doenças. vol.18, n.3, pp.713-723. 2017.
SANCHEZ, C. M. Perfil do Conhecimento dos Cuidadores de uma Creche Pública sobre os Hábitos de Higiene Bucal, Várzea Grande/MT. UNIVAG, 2010.
SANTOS, J.L., PEREIRA, T. C.; CRUZ, J.V.C. Obesidade infantil a partir de uma percepção familiar childhood obesity from a family perception. Rev. e-ciência, 6(2):77-82. 2018.
SFAIR, M. J. T. Efeitos do exercício voluntario na recuperação de hemissecção da medula espinhal: mudanças na rede perineuronal e acetilação de histonas. 2014. 66 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular. Belém, 2014.
SILVA, A. E. A. et al. Crianças pré-escolares: uma revisão sobre o consumo de alimentos industrializados. Revista Humano Ser - UNIFACEX, Natal-RN, v.3, n.1, p. 19-32. 2017/2018.
SOUZA, F. H. A importância do brincar nas atividades físicas para portadores de necessidades especiais. Marília, São Paulo. 2001.
SOUZA,R. S. E FRANCISCO, O. B. O brincar no desenvolvimento lúdico da criança. Colloquium Humanarum, vol. 13. n. Especial. p. 309-314. Jul–Dez, 2016.
Yu, et al .Improving the Metabolic and Mental Health of Children with Obesity: A School-Based Nutrition Education and Physical Activity Intervention in Wuhan, China. Nutrients. 10;12(1). Jan 2020.
WAHI, G. et al. Strategies for Promoting Healthy Nutrition and Physical Activity Among Young Children: Priorities of Two Indigenous Communities in Canada. Curr Dev Nutr. 28;4(1). Nov 2019.
Copyright (c) 2021 Expressa Extensão
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Expressa Extensão, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.