Parasitoses intestinais em escolares – promoção da saúde: um relato de experiência
Resumo
A taxa de prevalência das parasitoses intestinais em crianças em idade escolar é elevada, sendo mais comum em populações com baixo nível socioeconômico e higiene precária, sendo expostas constantemente a estes patógenos, o que dificulta a aplicação de medidas de controle e prevenção. As consequências das doenças parasitárias em crianças incluem o comprometimento do desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. Nesse contexto, o projeto “Parasitoses intestinais em escolares: educar e promover saúde” foi realizado por acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Acre, em uma escola pública de ensino fundamental localizada na cidade de Rio Branco, Acre. O projeto buscou informar a respeito da prevenção e transmissão das seguintes parasitoses: ancilostomose, larva migrans cutânea, esquistossomose, ascaridíase, enterobíase (oxiúrus), tricuríase, teníase e cisticercose. A explicação sobre os parasitas e elucidação de dúvidas ocorreu através de apresentação de banners, peças teatrais e outras atividades lúdicas. É notório a relevância da educação em saúde nas escolas, explorando a temática das parasitoses intestinais no cotidiano desde a infância, uma vez que as informações sobre a transmissão auxiliam na prevenção das doenças. Dessa forma, o projeto pretendeu difundir o conhecimento e informações acerca das parasitoses intestinais, com o objetivo de promover as medidas de prevenção e consequentemente diminuir a ocorrência dessas doenças.Referências
BRAGAGNOLLO, Gabriela Rodrigues et al. Intervenção educativa lúdica sobre parasitoses intestinais com escolares. Revista Brasiseira de Enfermagem, Brasília, v. 72, n. 5, p. 1203-1210, Oct. 2019. Epub set. 16, 2019. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003471672019000501203&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 jan. 2021. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0551.
CORRÊA T. das M. G.; ARAUJO T. R.; ARRUDA J. E. G. Educação em saúde para o combate de enteroparasitoses em crianças de uma creche filantrópica em Belém – PA: relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12, n. 9, p. e3883, 19 set. 2020. Brasil.
FONSECA, MALBA SOUZA. Educação em saúde nos casos de parasitoses intestinais em crianças de Filadélfia – TO. UFMA - Especialização em Atenção Básica. 31 Março de 2017. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/8148; Acesso em: 23 jan. 2021.
GOMES IO, et al. Promoção da higienização das mãos em crianças para a prevenção de verminoses intestinais: um relato de experiência. Revista Multitexto, 2017; 5(1): 24 – 27. Disponível em: http://www.ead.unimontes.br/multitexto/index.php/rmcead/article/view/247. Acesso em: 23 jan. 2021.
GOMES, Sâmea Cristina Santos et al. Educação em Saúde Como Instrumento de Prevenção das Parasitoses Intestinais no Município de Grajaú. Pesquisa em Foco, São Luís, vol. 21, n. 1, p. 34 - 45. 2016. Disponível em: <https://ppg.revistas.uema.br/index.php/PESQUISA_EM_FOCO/article/view/1123/886>. Acesso em: 24 jan. 2021.
LUDWING, K. M.; FREI, F.; ALVARES, F. F.; et al. Correlação entre condições de saneamento básico e parasitoses intestinais na população de Assis, Estado de São Paulo. Revista Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 32, n. 5, p. 547-555, set./out. 1999. Acesso em: 24 jan. 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Guia Prático para o Controle das Geo-helmintíases, Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 33 p.: il. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_controle_geohelmintiases.pdf. Acesso em: 23 jan. 2021.
MINISTÉRIO DE SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano Nacional de Vigilância e Controle das Enteroparasitoses, Brasília, 2005. 42 p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/enteroparasitoses_pano_nacional.pdf. Acesso em: 27 jan. 2021.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Plano de ação para a eliminação de doenças infecciosas negligenciadas e pós eliminação 2016-2022. 2016. 68ª Sessão do Comitê Regional da OMS para as Américas, Washington, D.C., EUA, 26 a 30 de setembro de 2016. Disponível em: <http://www.paho.org/hq/index.php?option=comdocman&task=docdownload&gid=35853&Itemid=270&lang=pt>. Acesso em: 12 Jan. 2021.
PEDROSA, José Ivo dos Santos. A Política Nacional de Educação Popular em Saúde em debate: (re) conhecendo saberes e lutas para a produção da Saúde Coletiva. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 25, e200190, 2021. Epub Nov 20, 2020. https://doi.org/10.1590/interface.200190.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141432832021000100400&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 24 jan. 2021.
RITCHIE B, et al. In the Kitchen’ impact evaluation: engaging primary school students in preparing fruit and vegetables for their own consumption. Health Promotion Journal of Australia, 2015; 26(2): 146 - 149. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25995023/>. Acesso em: 24 jan. 2021.
Copyright (c) 2021 Expressa Extensão
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores. O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade da Expressa Extensão, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.