Do presencial ao remoto: as experiências do projeto de extensão “GAMEPAD”

  • César Augusto Otero Vaghetti Universidade Federal de Pelotas
  • Deborah Kazimoto Alves Universidade Federal de Pelotas
  • Lucas Fonseca Bandeira Universidade Federal de Pelotas
  • Bianca Pagel Ramson Governo do Estado do Rio Grande do Sul
  • Amanda Bahr Eicholz Universidade Federal de Pelotas
Palavras-chave: realidade virtual, videogame, exercício físico.

Resumo

Videogames de movimento, conhecidos como  exergames (EXGs), contribuem não apenas para diminuir o sedentarismo, mas também como ferramenta para a reabilitação. Na área da atividade física a literatura tem sugerido que os EXGs têm potencial para melhorar aspectos relacionados à aptidão física, além disso, a educação especial também tem sido alvo de diversos estudos relatando efeitos positivos no condicionamento físico e nos aspectos cognitivos em pessoas com deficiência (PD). Em 2018 o Exergame Lab Brazil, laboratório de EXGs da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (ESEF/UFPel), iniciou um projeto de extensão intitulado: “GamePad: Exergames para inclusão e motivação no esporte e lazer de pessoas com deficiência”, o qual tem como objetivo desenvolver programas de atividades físicas para PD. Neste sentido o objetivo deste estudo foi investigar qualitativamente o potencial dos EXGs enquanto ferramenta educacional para PD. Objetiva ainda descrever as experiências do Exergame Lab Brazil com o uso de EXGs durante a transição das práticas presenciais às práticas remotas, no período pandêmico. Participaram do estudo vinte e seis adultos, com idades entre 25 e 59 anos, as atividades realizadas ocorreram inicialmente no laboratório do projeto e posteriormente através de uma plataforma para webconferências. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: entrevista semiestruturada auto respondida pelos pais e/ou responsáveis e diário de campo dos professores (sobre os aspectos sociais e motores dos sujeitos participantes). Os resultados indicaram que os EXG apresentaram potencial para ser utilizado como ferramenta para aumentar os níveis de atividade física e melhora dos aspectos cognitivos. Além disso, o uso desta ferramenta também mostrou-se como ferramenta na melhoria da socialização dos sujeitos com PD.

Biografia do Autor

César Augusto Otero Vaghetti, Universidade Federal de Pelotas
Graduado em Educação Física (Licenciatura Plena), mestre em ciências do moviemtno humano ambos pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Doutor em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande. Docente da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. Coordenador do Exergames Lab Brazil da Escola Superior de Educação Física, da Universidade Federal de Pelotas.
Deborah Kazimoto Alves, Universidade Federal de Pelotas
graduanda de Educação Física (Licenciatura) e bolsista do Programa de Educação Tutorial da Escola Superior de Educação Física, da Universidade Federal de Pelotas.
Lucas Fonseca Bandeira, Universidade Federal de Pelotas
graduando de Educação Física (Bacharelado) e bolsista de extensão do Exergame Lab Brazil da Escola Superior de Educação Física, da Universidade Federal de Pelotas
Bianca Pagel Ramson, Governo do Estado do Rio Grande do Sul
mestre em Educação Física, professora de Educação Física, no Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Canguçu.
Amanda Bahr Eicholz, Universidade Federal de Pelotas
graduanda em Educação Física (Bacharelado) na Universidade Federal de Pelotas.
Publicado
2021-12-29
Como Citar
VAGHETTI, C. A. O.; ALVES, D. K.; BANDEIRA, L. F.; RAMSON, B. P.; EICHOLZ, A. B. Do presencial ao remoto: as experiências do projeto de extensão “GAMEPAD” . Expressa Extensão, v. 27, n. 1, p. 213-224, 29 dez. 2021.
Seção
Relatórios