As fotografias do memorial do Anglo/UFPel e suas traduções para os outros sentidos
Resumo
Este ensaio visa apresentar as traduções intersemióticas das fotografias expostas no Memorial do Anglo, da Universidade Federal de Pelotas, para que pessoas com deficiência visual tenham acesso à exposição e ao espaço, de forma a fomentar a acessibilidade cultural na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. As fotografias expostas neste espaço remontam a história do extinto Frigorífico Anglo até o momento em que o prédio foi adquirido pela Universidade Federal de Pelotas, em 2005. Considerando-se que no local ainda há vestígios do que fora um espaço de trabalho e industrial importante para a cidade, o Memorial do Anglo busca resgatar esta memória social comprometendo-se com a inclusão cultural. Desta forma, para que a inclusão seja efetivada, são necessários recursos de acessibilidade que traduzem as fotografias através da Audiodescrição e Esquemas e Maquetes Táteis. Mas para que estas informações sejam, de fato, efetivadas, o espaço conta ainda com legendas em braile, mediador acessível e expositores acessíveis. Estes recursos visam proporcionar aos visitantes experiências múltiplas de informação apresentadas em diferentes suportes que se complementam de forma a traduzir o que está impresso na fotografia para o visitante através dos seus sentidos remanescentes.Referências
NÓBREGA, Andreza. A dança no compasso da inclusão. In: ______. Acessibilidade comunicacional para produções culturais. Recife: Ed. do Organizador, 2013.
SARRAF, Viviane Panelli. Acessibilidade para pessoas com deficiência em espaços culturais e exposições: inovação no design de espaços, comunicação sensorial e eliminação de barreiras atitudinais. In: ______. Acessibilidade em ambientes culturais. Porto Alegre: Marca Visual, 2012.
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