Arqueologia e identidades: a torre de marfim na encruzilhada

  • Luiz Oosterbeek Instituto Politécnico de Tomar (IPT)
Palavras-chave: Arqueologia, Patrimônio, Turismo, Qualidade

Resumo

A arqueologia cresceu, desde o século XIX, no equívoco epistemológico de se assumir ora como corpo de técnicas, ora como forma especifica de fazer história, mas sempre como um corpo cuja dignidade disciplinar se foi, com algumas excepções, procurando na construção de “segredos da profissão”. No início do século XXI, essa torre de marfim, há muito feita ruína, vai ganhando consciência de que não tem futuro, ou de que o seu futuro exige uma abertura social, o assumir do seu carácter supra-disciplinar, e o contributo que, nessa dimensão, diferentes sectores da sociedade devem dar para a construção do saber arqueológico. Em face deuma lógica de “resistência” (o patrimonialista é o que resiste á vaga de destruição da memória), propõe-se uma abordagem holística e “agressiva”, que assume o arqueólogo como técnico ao serviço da sociedade. Mas, como tudo na vida, há um preço a pagar, e sobre ele se tentará conversar um pouco.

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Biografia do Autor

Luiz Oosterbeek, Instituto Politécnico de Tomar (IPT)
Professor do Instituto Politécnico de Tomar, Doutor em Arqueologia, Presidente do Instituto Terra e Memória.

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Publicado
2012-09-18
Como Citar
Oosterbeek, L. (2012). Arqueologia e identidades: a torre de marfim na encruzilhada. Cadernos Do LEPAARQ (UFPEL), 2(3), 36-45. https://doi.org/10.15210/lepaarq.v2i3.1041
Seção
Artigos