SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NA EDUCAÇÃO: O ESTUDO DA PRÉ-HISTÓRIA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FORMAL

  • Izabela Rezende Bahia (ITM) Instituto Terra e Memória, Mação
  • Luiz Oosterbeek Instituto Politécnico de Tomar (Portugal) e (ITM) Instituto Terra e Memória Mação
Palavras-chave: Socialização do Conhecimento, Pré-História, Educação, Património

Resumo

Resumo: O artigo propõe uma nova reflexão sobre o estudo da Pré-História socializado desde os primeiros anos de vida escolar, tomando como enfoque a importância deste conhecimento como praxis na educação infantil. Discute os contributos da Pré-História para os alunos do 1º ciclo (fundamental) e faz um breve histórico sobre o sistema educativo definindo a pedagogia e a didática como viés articulador das práticas do sistema de ensino formal. Conclui com a enumeração de fatores relevantes ao estudo da Pré-História como princípio e fundamento para a compreensão da própria espécie.Abstract: The paper proposes a new reflection on the socialization of Pre-Historic studies since the early school years, focusing the relevance of such knowledge as praxis in child education. The contributes of Prehistory to elementary school students are discussed and a brief analysis of the education system’s history is made, defining pedagogy and didactics as pivotal trends of the formal education system’s practices. It concludes with the enumeration of relevant factors for the study of Prehistory as principle and fundament for the understanding of our species.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Izabela Rezende Bahia, (ITM) Instituto Terra e Memória, Mação
Mestre em Arqueologia Pré-História e Arte Rupestre IPT-UTAD, com área de concentração em socialização do conhecimento na educação formal em Pré-História
Luiz Oosterbeek, Instituto Politécnico de Tomar (Portugal) e (ITM) Instituto Terra e Memória Mação
Professor Coordenador de Arqueologia. Director do Curso de Mestrado em Arqueologia Pré-História e Arte Rupestre IPT-UTAD, Portugal. Presidente do Instituto Terra e Memória, Mação, PT. Secretário Geral da União Internacional das Ciências Pré-Históricas e Proto-históricas.

Referências

APPLE, M. W. Políticas culturais e educação. Porto: Porto Editora (Colecção Ciências da Educação Século XXI), 1999.

BAHIA, I. R. Uma reflexão sobre o pensar ético e a sua importância na formação docente. Dissertação (PósGraduação) - Universidade do Estado da Bahia, 2003.

BERTRAND, Y. Teorias contemporâneas da educação (2ª edição). Lisboa: Instituto Piaget, 2001.

CAPRA, F. O ponto de mutação. São Paulo: Ed. Cultrix, 2006.

CHÂTELET, F. (Org.). História da Filosofia: de Platão a S. Tomás de Aquino. Lisboa: Dom Quixote, 1976.

CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2000.

COMENIUS, I. A. Didactica Magna. Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1975.

HOURDAKIS, A. Aristóteles e a Educação. São Paulo: Loyola, 2001.

JORGE, V. O. Arqueologia em construção: ensaios. Lisboa: Editorial Presença, 1990.

LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

LIBÂNEO, J. C. Didática: velhos e novos temas (20ª edição). São Paulo: Ed. Cortez, 2002.

LINHARES, C. F. S. Saberes docentes: de fragmentação e da imposição à poesia e à ética. Revista Movimento 2. 2000. Disponível em linha em <http://goo.gl/XfziHW>.

LUAIZA, B. A. Pedagogia e Didática: duas ciências independentes. 2000. Artigo disponível em linha em http://br.monografias-com/trabalhos3/pedagogia-e-didatica/pedagofia-e-didatica2.shtml, acesso em 14/01/2012.

LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Ed. Cortez, 2001.

MARQUES, R. Novo Dicionário On-Line de Pedagogia. 2002. Disponível em linha em http://educador.arteblog.com.br/633173/NOVO-DICIONARIO-ONLINE-DE-PEDAGOGIA/. Acesso em 09/05/2012.

MARTINS, A. F. P.; MENDES, I. A. Tendências históricas do pensamento didáctico. Natal: EDUFRN, 2006.

MARTINS, P. L. O. As formas e práticas de interação entre professores a alunos. Em Lopes, A. O. E Veiga, I. P. A., Repensando a Didática (3ª edição). São Paulo: Editora Papirus, 2007.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1993.

MORIN, E. Por uma reforma do pensamento. In: PENA-VEJA (Org.). O pensar complexo. Rio de Janeiro: Garamond, 1999.

MORIN, E. Os sete saberes para a educação do futuro. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.

OOSTERBEEK, L. Arqueologia, Património e Gestão do Território. Erechim: Habilis Editora, 2007.

PEREIRO, X. Património cultural: o casamento entre património e cultura. ADRA, Revista dos sócios do Museu do Povo Galego 2, 23-41, 2006.

REY, B.; CARETTE, V.; DEFRANCE, A.; KAHN, S. As competências na escola: aprendizagem e avaliação. Vila Nova de Gaia: Edições Gailivro, 2000.

SALA, M. Alienação e emancipação na transmissão do conhecimento escolar: um esboço preliminar. In:

MARTINS, L. M.; DUARTE, N. (Orgs.). Limites contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Ed. Cultura Acadêmica, 83-98, 2010.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências (16ª edição). Porto: Edições Afrontamento, 2010.

TELMO, I. C. O Património e a Escola: do passado ao futuro (2ª edição). Lisboa: Texto Editora, 1989.

ZILLES, U. Teoria do Conhecimento (5ª edição). Porto Alegre: EDIPICURS (Coleção Filosofia, N.º 21), 2006.

Publicado
2014-03-14
Como Citar
Bahia, I. R., & Oosterbeek, L. (2014). SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NA EDUCAÇÃO: O ESTUDO DA PRÉ-HISTÓRIA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FORMAL. Cadernos Do LEPAARQ (UFPEL), 11(21), 139-155. https://doi.org/10.15210/lepaarq.v11i21.2852
Seção
Artigos