OF FORESTS AND GARDENS: LANDSCAPE, ENVIRONMENT, AND CULTURAL CHOICES IN AMAZONIA, SOUTHEASTERN AND SOUTHERN BRAZIL FROM C. 3000 TO 300 CAL YRS BP

  • Rita Scheel-Ybert Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, Departamento de Antropologia, Laboratório de Arqueobotânica e Paisagem
  • Caroline Fernandes Caromano Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo
  • Leonardo Waisman de Azevedo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, Departamento de Antropologia, Laboratório de Arqueobotânica e Paisagem
Palavras-chave: Landscape, Ecological History, Anthracology, Ceramists, Brazil, Amazonia

Resumo

Abstract: Brazilian rainforests have long been considered as pristine environments, ecologically representative of primary forest. Important discussions, arising especially from historical ecology, recognize that human populations significantly interfered in the vegetal landscape, but there were as yet any direct archaeological evidence. Anthracological analyses in sites of different cultural traditions from the Brazilian territory might provide such evidence. Examples driven from ceramist sites from Southeastern and Southern Brazil and from Amazonia demonstrate that these groups have transformed the forest landscape by creating areas of secondary vegetation and possible concentrating useful species. The secondary vegetation domesticated spaces surrounding the settlements were possibly preferred for firewood gathering due to its proximity, structure and/or social significance. It is noteworthy that anthropogenic disturbance, clearing, and creation of secondary environments do not result in irreversible damage to local biodiversity, due to the resilience of natural ecosystems and their hability of regeneration. We conclude interpreting the data according to the premise that reconstructing landscape in archaeological sites implies to overcome merely economistic or naturalistic interpretations and understand the underlying cultural determinants to the data, without neglecting their ecological significance. Resumo: As florestas ombrófilas do Brasil foram durante muito tempo consideradas como ambientes intocados pela ação humana e ecologicamente representativos de florestas primárias. Mais recentemente, importantes discussões, surgidas especialmente no quadro da ecologia histórica, passaram a reconhecer que populações humanas interferiram significativamente na paisagem, mas não existiam até o momento evidências arqueológicas diretas. Análises antracológicas em sítios de diferentes tradições culturais que ocuparam o território brasileiro vêm oferecendo tais evidências. Exemplos obtidos em sítios ceramistas do Sudeste e do Sul do país e na Amazônia demonstram que a ocupação humana alterou a vegetação local criando ambientes antropogênicos. Os diferentes grupos estudados transformaram a paisagem com a criação de áreas de vegetação secundária e uma possível concentração de espécies úteis. Devido à sua proximidade, estrutura e/ou significado social, os espaços de vegetação secundária domesticada no entorno dos assentamentos eram possivelmente preferidos para a coleta de lenha. Conclui-se interpretando os dados de acordo com a premissa de que estudar paisagem em sítios arqueológicos implica em, sem negligenciar os significantes ecológicos, ultrapassar interpretações meramente economicistas ou naturalistas e perceber os determinantes culturais subjacentes aos dados.

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Publicado
2016-06-22
Como Citar
Scheel-Ybert, R., Caromano, C. F., & Azevedo, L. W. de. (2016). OF FORESTS AND GARDENS: LANDSCAPE, ENVIRONMENT, AND CULTURAL CHOICES IN AMAZONIA, SOUTHEASTERN AND SOUTHERN BRAZIL FROM C. 3000 TO 300 CAL YRS BP. Cadernos Do LEPAARQ (UFPEL), 13(25), 425-458. https://doi.org/10.15210/lepaarq.v13i25.7502
Seção
Dossiê Arqueobotânica na América do Sul