CACEROLAZOS NA ARGENTINA

A COBERTURA MIDIÁTICA QUE DESAFIA A TEORIA

  • Guillermo Omar Orsi Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: Mídia corporativa, Mobilizações sociais, Redes sociais

Resumo

O presente artigo analisa a cobertura da mídia corporativa argentina, representada pelo maior jornal do país, o Clarín, sobre o mais relevante dos eventos de protesto do ciclo de Cacerolazos (manifestações antigovernistas) acontecido entre 2012 e 2014. Os Cacerolazos foram um ciclo de protestos que mobilizou fundamentalmente às classes medias urbanas em rechaço ao governo da Cristina Fernández, mas que não apresentou uma pauta central à qual possibilitasse uma resposta do governo. O 8N, nome com o que ficou conhecido o protesto mais importante do ciclo, por acontecer no dia 8 de novembro (de 2012), mobilizou mais de um milhão de pessoas ao longo do país e ocorreram, também, protestos simultâneos em diversas partes do mundo. A novidade para o cenário dos movimentos sociais argentinos foi a organização dos eventos principalmente nas redes sociais (Facebook) sem a presença oficial de estruturas organizativas, como partidos políticos ou sindicatos, tipicamente os maiores articuladores de mobilizações no pais.

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Biografia do Autor

Guillermo Omar Orsi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Licenciado em Ciência Politica formado na Universidade de Buenos Aires. Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisa movimentos sociais e mídia.
Publicado
2018-11-14
Como Citar
Orsi, G. O. (2018). CACEROLAZOS NA ARGENTINA: A COBERTURA MIDIÁTICA QUE DESAFIA A TEORIA. Perspectivas Sociais, 5(1). Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/11965