BIOPOLÍTICA NAS MÍDIAS DIGITAIS

APONTAMENTOS SOBRE BIOESTÉTICA E A BOÇALIDADE DO MAL

  • Patrícia Aurora Corrêa Mazoti Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Palavras-chave: Mídias digitais, Biopolítica, Bioestética, Boçalidade do mal

Resumo

O artigo busca compreender a sociedade em rede através de uma análise das mídias digitais. Se, na era da informação, permite-se a proliferação de novas formas de comunicação e sociabilidades, aumenta-se também a vigilância através da conexão perpétua, a localização geográfica, o controle modular moral, ético e estético. A regulamentação é realizada pela interface das plataformas sobre indivíduos, tornando possível a coleta e armazenamento de informações de milhões de pessoas. Assim, as mídias digitais exercem um poder biopolítico transnacional que perpassa muitas vivências contemporâneas, marcando-se pela ligação emocional que os indivíduos desenvolveram pelas suas redes sociais. Porém, a possibilidade de “dizer tudo” quebrou a suposta neutralidade da natureza humana, fazendo com que “bárbaros” emergissem em todos lugares. Dessa forma, a necessidade de visibilizar a negação do outro foi reformulada, já que não basta mais rejeitar propostas, causas e/ou pautas em silêncio, pois o ódio constituiu-se através da polifonia da boçalidade.

Biografia do Autor

Patrícia Aurora Corrêa Mazoti, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Graduação em Filosofia (Licenciatura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil (2015). Mestranda da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Brasil.
Publicado
2018-11-14
Como Citar
Corrêa Mazoti, P. A. (2018). BIOPOLÍTICA NAS MÍDIAS DIGITAIS: APONTAMENTOS SOBRE BIOESTÉTICA E A BOÇALIDADE DO MAL. Perspectivas Sociais, 5(1). Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/12146