O presente artigo tem por objetivo, abordar os contatos interétnicos da cidade de Tocantinópolis-TO, através das sociabilidades e interações sociais dos povos indígenas Apinajé no contexto urbano. O fato observado é que nas ultimas décadas a população Apinajé, passou a construir trajetórias socioespaciais na cidade de Tocantinópolis, principalmente após a criação dos programas sociais como o Bolsa Família, no inicio dos anos 2000 e expansão das estradas que dão acesso a cidade. Outro fator que demarca as trajetórias são os campeonatos municipais, festas, compras nos comércios e consultas médicas. Parto da perspectiva qualitativa, com o método da pesquisa etnográfica pra analisar os contatos interétnicos no contexto urbano da cidade de Tocantinópolis, no contexto temporal de 2019 e 2020. A pesquisa etnográfica foi essencial para analisar os contatos interétnicos na cidade de Tocantinópolis, pois são manifestadas através do pequeno comercio, educação, saúde e pelo esporte, outro fato comum é a reprodução dos estigmas aos indígenas, manifestadas nos contatos interétnicos.
Biografia do Autor
Carina Alves Torres, Universidade Federal de Pelotas
Graduada em Ciências Sociais, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Graduação em Pedagogia, pela Faculdade Integrada de Brasília (FABRAS). Especialização em Políticas Públicas em Educação, pela Faculdade Integrada de Brasília (FABRAS). Mestrado em Estudos de Cultura e Território, pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Doutoranda em Educação, pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
A Revista Perspectivas Sociais, ISSN: 2317-7438, informa que está recebendo textos acadêmicos até o dia 22 de abril de 2024, para compor a primeira edição deste ano, com publicação prevista para julho. A revista recebe trabalhos vinculados à área das Ciências Sociais e afins.