O TRIBUNAL DE NUREMBERG
UMA ANÁLISE DA TEORIA DA BANALIDADE DO MAL COM BASE NA OBRA DE HANNAH ARENDT
Palavras-chave:
Banalidade do mal, Direitos humanos, Julgamentos de Nuremberg, Segunda Guerra Mundial
Resumo
O tema desse trabalho é centralizado no Tribunal Internacional de Nuremberg, o julgamento dos participantes do terceiro Reich na Segunda Guerra Mundial, analisando como o tribunal revolucionou o direito internacional penal e quais foram as principais mudanças que trouxe ao sistema internacional, como a criação de novos tribunais internacionais. O Tribunal de Nuremberg será analisado por meio da teoria da banalidade do mal, discutida no livro “Eichmann em Jerusalém”, da autora Hannah Arendt. O termo “banalidade do mal” surgiu através de uma análise feita sobre o julgamento do nazista Adolf Eichmann e foi muito debatido em como se aplicava aos que foram julgados em Nuremberg. O estudo tem como hipótese a ideia de que o ser humano condicionado a um governo forte tende a não questionar as ações impostas a eles. A pesquisa foi realizada por meio de uma abordagem qualitativa descritiva, de pesquisas literárias em livros e artigos científicos, com a intenção de ter uma maior profundidade histórica sobre o tema e visando responder como os tribunais internacionais podem ser examinados à luz da teoria da banalidade do mal. Como resultado foi possível compreender o porquê de os soldados nazistas não discordarem dos crimes que cometiam. Segundo a teoria de Hannah Arendt, eles estavam apenas seguindo ordens.
Publicado
2022-07-26
Como Citar
Landro Castro, I., & Lippe Pasquarell, B. V. (2022). O TRIBUNAL DE NUREMBERG: UMA ANÁLISE DA TEORIA DA BANALIDADE DO MAL COM BASE NA OBRA DE HANNAH ARENDT. Perspectivas Sociais, 8(01). Recuperado de https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/percsoc/article/view/22615
Seção
Artigos
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