VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
UM OLHAR INTERSECCIONAL
Palavras-chave:
Violência doméstica, Pandemia da Covid-19, Atenção Básica, Interseccionalidade
Resumo
A violência praticada contra as mulheres não é um problema recente, contudo, com a pandemia da Covid-19 houve um aumento descomunal dos casos de violência em decorrência das medidas de isolamento social adotadas em nível de mundo. Para muitas mulheres, tais medidas determinaram que elas ficassem em casa com seus agressores, além disso, quando se considera as dimensões raciais, constata-se que as mulheres negras são as maiores vítimas dessa violência, sendo relevante debruçar a atenção para essa realidade. No que tange a saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera a violência contra as mulheres como um problema de saúde pública a ser enfrentado, entretanto, prevalece no âmbito da política de saúde a subnotificação dos casos. Dessa forma, torna-se urgente trazer visibilidade para os casos de violência doméstica que ocorrem na “porta de entrada dos serviços de saúde”, ou seja, na atenção básica. Diante do exposto, o seguinte artigo apresenta uma discussão da violência doméstica através de uma análise interseccional, pois, ainda hoje, as mulheres negras são as maiores vítimas dessa violência e apresenta a importância da atuação da atenção básica à saúde no enfrentamento dessa problemática.Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
ALVES, Andrea Moraes. Pensar o gênero: diálogos com o Serviço Social. Serv. Soc. Soc. São Paulo, n.132, p.268-286, maio/ago. 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0101- 6628,141.
BARBOSA, J. P. M.; Lima, R. C. D; Santos, G. B. M.; Lanna, S. D; Andrade, M. A. C. Interseccionalidade e outros olhares sobre a violência contra mulheres em tempos de pandemia pela Covid-19. Scielo. Pré-prontas, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.328. Acesso 06/06/2021.
BARSTED, L.L. O feminismo e o enfrentamento da violência contra as mulheres no Brasil. IN: SARDENBERG, C.M.B; TAVARES, M.S. (Org.). Violência de gênero contra mulheres: suas diferentes faces e estratégias de enfrentamento e monitoramento. Salvador: EDUFBA, 2016.
BRASIL. Lei nº 13.931, de 10 de dezembro de 2019. Altera a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, para dispor sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2019. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.778.htm>. Acesso em: 28 nov. 2023
BRASIL. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde. 2017. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19308123/do1-2017-09-22-portaria-n-2-436-de-21-de-setembro-de-2017-
19308031>.Acesso em: 23/05/2024.
BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres. Brasília, SPM, 2011a.
CARNEIRO, Suelaine. Mulheres negras e violência: decodificando os números. São Paulo: Geledés Instituto da Mulher Negra 2017.
CERQUEIRA, Daniel. et al. Atlas da Violência 2021. São Paulo: FBSP, 2021.
COLLINS, Patricia Hill, Bilge Sirma. Interseccionalidade. Trad. de Rane Souza. São Paulo: Boitempo, 2020.
CORRÊA, M.D.; MOURA, L.; ALMEIDA, L.P.; ZIRBEL, I. As vivências interseccionais da violência em um território vulnerável e periférico. Saúde e Sociedade, v. 30, n. 2, 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-12902021210001> Acesso em: 22 mar. 2024.
CRENSHAW, K. Kimberlé Crenshaw on intersectionality: “I wanted to come up with an everyday metaphor that anyone could use”no site New Statesman em
02/04/2014. Texto de Bim Adewunmi. Tradução de Bia Cardoso. Disponível em: CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos
da discriminação racial relativos ao gênero. Revistas Estudos Feministas,Florianópolis, v.10, n.1, p.171-188, 2002.
CROVATO, C.A.S. A notificação compulsória da violência e seus desafios no processo de trabalho dos profissionais de saúde das unidades básicas de saúde da família. In. DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DE JESUS, M. A. da C.; ACIOLI, S.; SILVA, M. de F. B.; DOS SANTOS, R. G. S. A interseccionalidade como categoria analítica na saúde com foco na enfermagem na Atenção Primária em Saúde: uma revisão integrativa de literatura. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, v. 16, n. 10, p. 18773–18793, 2023. DOI: 10.55905/revconv.16n.10-004. Disponível em: https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/1830. Acesso em: 24 may. 2024.
GARBIN, C.A.S.; DIAS, I.A.; ROVIDA, T.A.S.; GARBIN, A.J.Í. Desafios do profissional de saúde na notificação da violência: obrigatoriedade efetivação e encaminhamento. Ciência e saúde coletiva [online]. v. 20, n. 6, p. 1879-90, jun., 2015. Disponível em:<https://doi.org/0.1590/1413-81232015206.13442014>. Acesso em: 02 jan. 2024.
GARCIA, D. Violência contra a mulher negra no Brasil: ponderações desde uma criminologia interseccional. Revista Brasileira de Sociologia do Direito. v. 7, n. 2, maio/ago. 2020.
GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, São Paulo, p. 223-244, 1984.
HOLLANDA. H. B. de (Org.). Pensamento feminista brasileiro: Formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
KIND, L.; ORSINI, M.L.P.; NEPOMUCENO, V.; GONÇALVES, L.; SOUZA, G.A.; FERREIRA, M.F.F. Subnotificação e (in) visibilidade da violência contra mulheres na atenção primária à saúde. Cadernos de Saúde Pública. v. 29, n. 9, p. 1805-1815, set. 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00096312>. Acesso em em: 10 mar. 2024.
KRUG, E.G.; DAHLBERG, L.L.; MERCY, J.A.; ZWI, A.B.; LOZANO, R. et al. World report on violence and health. World Health Organization. Geneva. 2002.
MBEMBE, A. Necropolítica. Arte e Ensaios. Revista do PPGAV/EBA/UFRJ. n. 32, p. 123- 151, dez., 2016. Disponível em:<https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/8993 >. Acesso em: 20 mar 2024.
MELLO, Adriana Ramos de et al. LEI MARIA DA PENHA NA PRÁTICA. 2ª Edição revista, atualizada e ampliada. São Paulo, 2020.
MELLO, Adriana Ramos de et al. LEI MARIA DA PENHA NA PRÁTICA. 3ª edição revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2022.
MINAYO, MCS. Violência e saúde [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006.
MINAYO, M. C. DE S.; SOUZA, E. R. DE .; PAULA, D. DA R. DE . Revisão sistemática da produção acadêmica brasileira sobre causas externas e violências contra a pessoa idosa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 6, p. 2719–2728, set. 2010.
OLIVEIRA, Clara Flores Seixas de. De “razões de gênero” a “razões de condição do sexo feminino”: disputas de sentido no processo de criação da lei do feminicídio no Brasil. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO 11 & 13TH WOMEN 'S WORLDS CONGRESS, 2017, Florianópolis. Anais do Seminário Internacional Fazendo Gênero - 11 & 13th Women 'sWorlds Congress, Florianópolis, 2017.
OLIVEIRA, E. DE. et al. Contribuição da interseccionalidade na compreensão da saúde doença-cuidado de homens jovens em contextos de pobreza urbana. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 24, p. e180736, 2020.
ONU Mulheres. (2020). Violência contra as mulheres e meninas é pandemia invisível. Disponívelem:<https://www.onumulheres.org.br/noticias/violencia-contraas-mulheres-e meninas-e-pandemia-invisivel-afirma-diretora-executiva-
da-onumulheres/> . Acesso em 30/12/2022.
PATEMAN, Carole. O Contrato Sexual. Trad. Marta Avancini. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
SALIBA, O.; GARBIN, C.A.S.; ISPER GARBIN, A.J.; DOSSI, A.P. Responsabilidade do profissional de saúde sobre a notificação de casos de violência doméstica. Revista de Saúde Pública, v. 41, n. 3, p. 472-477, jun., 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034- 89102007000300021>. Acesso em: 06 jun. 2021.
SAFFIOTI, H.I.B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos pagu, p. 115-136, 2001.
SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. 2ª ed. - São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo, 2015.
SALIBA, O.; GARBIN, C.A.S.; ISPER GARBIN, A.J.; DOSSI, A.P. Responsabilidade do profissional de saúde sobre a notificação de casos de violência doméstica. Revista de Saúde Pública. v. 41, n. 3, p. 472-477, jun., 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034- 89102007000300021>. Acesso em: 06 jun. 2021.
SANTOS, C.M. Para uma abordagem interseccional da lei Maria da Penha. In: MACHADO, I.V. (org.). Uma década de lei Maria da Penha: percursos, práticas e desafios. Curitiba: CRV, 2017.
SANTOS, Cecília MacDowell dos. Para uma abordagem interseccional da lei Maria da Penha In MACHADO, Isadora Vier (org.). Uma década de lei Maria da Penha: percursos, práticas e desafios. Curitiba: CRV ,2017.
SARDENBERG, Cecília M. B.; TAVARES, Márcia S. (orgs.). Violência de gênero contra mulheres: suas diferentes faces e estratégias de enfrentamento e monitoramento. Salvador: EDUFBA, 2016. https://doi.org/10.7476/9788523220167.
SARTI, T. D. et al. Qual o papel da Atenção Primária à Saúde diante da pandemia provocada pela COVID-19? Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, n. 2, p. e2020166, 2020.
SIGNORELLI, Marcos Claudio, Taft, A., Pereira, P.P.G. Violência doméstica contra mulheres, políticas públicas e agentes comunitários de saúde na
atenção primária Brasileira. Cien Saude Colet. [periódico na internet] (2016/Jan). Está disponível em: <http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/violencia-domestica-contra-mulheres-politicas publicas-e-agentes-comunitarios-de-saude-na-atencao-primaria-brasileira/15429?id=15429. Acesso em: 23 de mai,2024.
TAVARES, Márcia Santana. Roda de Conversa entre mulheres: denúncias sobre a Lei Maria da Penha e descrença na justiça. Revista Estudos Feministas, 23(2), 2015, 547–559. https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n2p547.
________; GOIS, Magaly Nunes de. De conceitos a interpretações sobre feminicídios: o que diz a imprensa sergipana. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, XXI, 2023, Belém. Anais Eletrônicos do XXI Congresso Brasileiro SBS, Pará, 2023. p. 1-17.
_______; ALVES, Amanda. Tavares MS, Alves A. A violência de gênero no (Des) governo Bolsonaro: licença para matar! Rev Bras Hist [Internet]. 2023 Sep; 43(94): 41–61. Available from: https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n94-04
VIEIRA, P.R.; GARCIA, L.P.; MACIEL, E.L.N. Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela? Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 23, 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-549720200033>. Acesso em: 12 jan. 2024.
VIOLÊNCIA doméstica durante a pandemia de Covid-19. 3 a ed. Nota técnica. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 24 jul. 2020. Disponível em: <https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/05/violencia-domestica-covid-19- ed03-v3.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2021
BARBOSA, J. P. M.; Lima, R. C. D; Santos, G. B. M.; Lanna, S. D; Andrade, M. A. C. Interseccionalidade e outros olhares sobre a violência contra mulheres em tempos de pandemia pela Covid-19. Scielo. Pré-prontas, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.328. Acesso 06/06/2021.
BARSTED, L.L. O feminismo e o enfrentamento da violência contra as mulheres no Brasil. IN: SARDENBERG, C.M.B; TAVARES, M.S. (Org.). Violência de gênero contra mulheres: suas diferentes faces e estratégias de enfrentamento e monitoramento. Salvador: EDUFBA, 2016.
BRASIL. Lei nº 13.931, de 10 de dezembro de 2019. Altera a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, para dispor sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2019. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.778.htm>. Acesso em: 28 nov. 2023
BRASIL. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde. 2017. Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia//asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19308123/do1-2017-09-22-portaria-n-2-436-de-21-de-setembro-de-2017-
19308031>.Acesso em: 23/05/2024.
BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres. Brasília, SPM, 2011a.
CARNEIRO, Suelaine. Mulheres negras e violência: decodificando os números. São Paulo: Geledés Instituto da Mulher Negra 2017.
CERQUEIRA, Daniel. et al. Atlas da Violência 2021. São Paulo: FBSP, 2021.
COLLINS, Patricia Hill, Bilge Sirma. Interseccionalidade. Trad. de Rane Souza. São Paulo: Boitempo, 2020.
CORRÊA, M.D.; MOURA, L.; ALMEIDA, L.P.; ZIRBEL, I. As vivências interseccionais da violência em um território vulnerável e periférico. Saúde e Sociedade, v. 30, n. 2, 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-12902021210001> Acesso em: 22 mar. 2024.
CRENSHAW, K. Kimberlé Crenshaw on intersectionality: “I wanted to come up with an everyday metaphor that anyone could use”no site New Statesman em
02/04/2014. Texto de Bim Adewunmi. Tradução de Bia Cardoso. Disponível em: CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos
da discriminação racial relativos ao gênero. Revistas Estudos Feministas,Florianópolis, v.10, n.1, p.171-188, 2002.
CROVATO, C.A.S. A notificação compulsória da violência e seus desafios no processo de trabalho dos profissionais de saúde das unidades básicas de saúde da família. In. DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DE JESUS, M. A. da C.; ACIOLI, S.; SILVA, M. de F. B.; DOS SANTOS, R. G. S. A interseccionalidade como categoria analítica na saúde com foco na enfermagem na Atenção Primária em Saúde: uma revisão integrativa de literatura. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, v. 16, n. 10, p. 18773–18793, 2023. DOI: 10.55905/revconv.16n.10-004. Disponível em: https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/1830. Acesso em: 24 may. 2024.
GARBIN, C.A.S.; DIAS, I.A.; ROVIDA, T.A.S.; GARBIN, A.J.Í. Desafios do profissional de saúde na notificação da violência: obrigatoriedade efetivação e encaminhamento. Ciência e saúde coletiva [online]. v. 20, n. 6, p. 1879-90, jun., 2015. Disponível em:<https://doi.org/0.1590/1413-81232015206.13442014>. Acesso em: 02 jan. 2024.
GARCIA, D. Violência contra a mulher negra no Brasil: ponderações desde uma criminologia interseccional. Revista Brasileira de Sociologia do Direito. v. 7, n. 2, maio/ago. 2020.
GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, São Paulo, p. 223-244, 1984.
HOLLANDA. H. B. de (Org.). Pensamento feminista brasileiro: Formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.
KIND, L.; ORSINI, M.L.P.; NEPOMUCENO, V.; GONÇALVES, L.; SOUZA, G.A.; FERREIRA, M.F.F. Subnotificação e (in) visibilidade da violência contra mulheres na atenção primária à saúde. Cadernos de Saúde Pública. v. 29, n. 9, p. 1805-1815, set. 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00096312>. Acesso em em: 10 mar. 2024.
KRUG, E.G.; DAHLBERG, L.L.; MERCY, J.A.; ZWI, A.B.; LOZANO, R. et al. World report on violence and health. World Health Organization. Geneva. 2002.
MBEMBE, A. Necropolítica. Arte e Ensaios. Revista do PPGAV/EBA/UFRJ. n. 32, p. 123- 151, dez., 2016. Disponível em:<https://revistas.ufrj.br/index.php/ae/article/view/8993 >. Acesso em: 20 mar 2024.
MELLO, Adriana Ramos de et al. LEI MARIA DA PENHA NA PRÁTICA. 2ª Edição revista, atualizada e ampliada. São Paulo, 2020.
MELLO, Adriana Ramos de et al. LEI MARIA DA PENHA NA PRÁTICA. 3ª edição revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2022.
MINAYO, MCS. Violência e saúde [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2006.
MINAYO, M. C. DE S.; SOUZA, E. R. DE .; PAULA, D. DA R. DE . Revisão sistemática da produção acadêmica brasileira sobre causas externas e violências contra a pessoa idosa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 6, p. 2719–2728, set. 2010.
OLIVEIRA, Clara Flores Seixas de. De “razões de gênero” a “razões de condição do sexo feminino”: disputas de sentido no processo de criação da lei do feminicídio no Brasil. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO 11 & 13TH WOMEN 'S WORLDS CONGRESS, 2017, Florianópolis. Anais do Seminário Internacional Fazendo Gênero - 11 & 13th Women 'sWorlds Congress, Florianópolis, 2017.
OLIVEIRA, E. DE. et al. Contribuição da interseccionalidade na compreensão da saúde doença-cuidado de homens jovens em contextos de pobreza urbana. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 24, p. e180736, 2020.
ONU Mulheres. (2020). Violência contra as mulheres e meninas é pandemia invisível. Disponívelem:<https://www.onumulheres.org.br/noticias/violencia-contraas-mulheres-e meninas-e-pandemia-invisivel-afirma-diretora-executiva-
da-onumulheres/> . Acesso em 30/12/2022.
PATEMAN, Carole. O Contrato Sexual. Trad. Marta Avancini. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
SALIBA, O.; GARBIN, C.A.S.; ISPER GARBIN, A.J.; DOSSI, A.P. Responsabilidade do profissional de saúde sobre a notificação de casos de violência doméstica. Revista de Saúde Pública, v. 41, n. 3, p. 472-477, jun., 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034- 89102007000300021>. Acesso em: 06 jun. 2021.
SAFFIOTI, H.I.B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos pagu, p. 115-136, 2001.
SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. 2ª ed. - São Paulo: Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo, 2015.
SALIBA, O.; GARBIN, C.A.S.; ISPER GARBIN, A.J.; DOSSI, A.P. Responsabilidade do profissional de saúde sobre a notificação de casos de violência doméstica. Revista de Saúde Pública. v. 41, n. 3, p. 472-477, jun., 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034- 89102007000300021>. Acesso em: 06 jun. 2021.
SANTOS, C.M. Para uma abordagem interseccional da lei Maria da Penha. In: MACHADO, I.V. (org.). Uma década de lei Maria da Penha: percursos, práticas e desafios. Curitiba: CRV, 2017.
SANTOS, Cecília MacDowell dos. Para uma abordagem interseccional da lei Maria da Penha In MACHADO, Isadora Vier (org.). Uma década de lei Maria da Penha: percursos, práticas e desafios. Curitiba: CRV ,2017.
SARDENBERG, Cecília M. B.; TAVARES, Márcia S. (orgs.). Violência de gênero contra mulheres: suas diferentes faces e estratégias de enfrentamento e monitoramento. Salvador: EDUFBA, 2016. https://doi.org/10.7476/9788523220167.
SARTI, T. D. et al. Qual o papel da Atenção Primária à Saúde diante da pandemia provocada pela COVID-19? Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, n. 2, p. e2020166, 2020.
SIGNORELLI, Marcos Claudio, Taft, A., Pereira, P.P.G. Violência doméstica contra mulheres, políticas públicas e agentes comunitários de saúde na
atenção primária Brasileira. Cien Saude Colet. [periódico na internet] (2016/Jan). Está disponível em: <http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/violencia-domestica-contra-mulheres-politicas publicas-e-agentes-comunitarios-de-saude-na-atencao-primaria-brasileira/15429?id=15429. Acesso em: 23 de mai,2024.
TAVARES, Márcia Santana. Roda de Conversa entre mulheres: denúncias sobre a Lei Maria da Penha e descrença na justiça. Revista Estudos Feministas, 23(2), 2015, 547–559. https://doi.org/10.1590/0104-026X2015v23n2p547.
________; GOIS, Magaly Nunes de. De conceitos a interpretações sobre feminicídios: o que diz a imprensa sergipana. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, XXI, 2023, Belém. Anais Eletrônicos do XXI Congresso Brasileiro SBS, Pará, 2023. p. 1-17.
_______; ALVES, Amanda. Tavares MS, Alves A. A violência de gênero no (Des) governo Bolsonaro: licença para matar! Rev Bras Hist [Internet]. 2023 Sep; 43(94): 41–61. Available from: https://doi.org/10.1590/1806-93472023v43n94-04
VIEIRA, P.R.; GARCIA, L.P.; MACIEL, E.L.N. Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela? Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 23, 2020. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-549720200033>. Acesso em: 12 jan. 2024.
VIOLÊNCIA doméstica durante a pandemia de Covid-19. 3 a ed. Nota técnica. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 24 jul. 2020. Disponível em: <https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/05/violencia-domestica-covid-19- ed03-v3.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2021
Publicado
2024-07-19
Como Citar
Jesus, A. C. G. de, & Tavares, M. S. (2024). VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UM OLHAR INTERSECCIONAL. Perspectivas Sociais, 10(01), 167-198. https://doi.org/10.15210/rps.v10i01.27342
Seção
Artigos
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do(a) autor(a), com direitos de primeira publicação para a revista. Os artigos são de uso gratuito em aplicações exclusivamente acadêmicas e educacionais e, portanto, não-comerciais.