TASSO FRAGOSO: UMA NOVA FRONTEIRA PARA A PESQUISA ARQUEOLÓGICA NO MARANHÃO

  • Arkley Marques Bandeira Docente - UFMA. Coordenador da Casa da Memória, Instituto do Ecomuseu do Sítio do Físico
Palavras-chave: Tasso Fragoso, Registros Rupestres, Gravuras, Distribuição Espacial.

Resumo

Resumo: O artigo aborda as pesquisas realizadas na porção sul do Maranhão, precisamente no município de Tasso Fragoso, em que se está consolidando um conhecimento arqueológico inédito para essa região do estado desde 2008, no âmbito de um projeto de turismo sustentável fomentado pelo Sebrae – MA – Unidade de Balsas, além de outras pesquisas realizadas mais recentemente. A ênfase do trabalho relaciona-se ao universo empírico dos sítios rupestres, principalmente quanto a sua distribuição espacial, inserção na paisagem, suporte rochoso e composição figurativa. Além disso, especial atenção é dada à correlação desses sítios com outros elementos da cultura material, principalmente com os vestígios arqueológicos depositados em superfície.Abstract:The article analyzes the research carried out in the southern portion of Maranhão, precisely in the municipality of Tasso Fragoso, where an unprecedented archaeological knowledge for this region of the State has been consolidated since 2008, within the scope of a sustainable tourism project fomented by Sebrae - MA – Unit at Balsas, in addition to other more recent surveys. The emphasis of the work is related to the empirical universe of rock art sites, mainly regarding its spatial distribution, insertion in the landscape, rocky support and figurative composition. In addition, special attention was given to the correlation of these sites with other elements of the material culture, mainly with the archeological vestiges deposited in surface.

Biografia do Autor

Arkley Marques Bandeira, Docente - UFMA. Coordenador da Casa da Memória, Instituto do Ecomuseu do Sítio do Físico
Graduação em História pela Universidade Estadual do Maranhão, em São Luís;Especialização em Educação Ambiental pela Universidade Estadual do Maranhão, em São Luís;Mestrado em Arqueologia pela PPG - MAE - USP;Doutor em Arqueologia pela PPG - MAE - USP.Docente da UFMA. 

Referências

ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO. Registro dos assentos, despachos e sentenças que se determinam em cada Junta das Missões na cidade de São Luís do Maranhão, 1738-1777.

BANDEIRA, A. M. Um panorama sobre os registros rupestres no Estado do Maranhão. 2003. Monografia (Licenciatura plena em História) – Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2003.

BANDEIRA, A. M. Diagnóstico preliminar sobre o patrimônio arqueológico da área de implantação de usina de etanol e de plantação de cana-de-açúcar nos municípios de Porto Franco, Estreito e São João do Paraíso. São Luís: Floreste, 2007.

BANDEIRA, A. M. Primeiro Relatório Técnico de Consultoria de Pesquisa Arqueológica. Arranjos Produtivos Locais – SEBRAE. Balsas: SEBRAE, 2008.

BANDEIRA, A. M. Segundo Relatório Técnico de Consultoria de Pesquisa Arqueológica. Arranjos Produtivos Locais – SEBRAE. Balsas: SEBRAE, 2009.

BANDEIRA, A. M. Terceiro Relatório Técnico de Consultoria de Pesquisa Arqueológica. Arranjos Produtivos Locais – SEBRAE. Balsas: SEBRAE, 2010.

BANDEIRA, A. M. Quarto Relatório Técnico de Consultoria de Pesquisa Arqueológica. Arranjos Produtivos Locais – SEBRAE. Balsas: SEBRAE, 2011.

BANDEIRA, A. M. Ocupações humanas pré-coloniais na Ilha de São Luís – MA: inserção dos sítios arqueológicos na paisagem, cronologia e cultura material cerâmica. 2013. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

BANDEIRA, A. M. Relatório de Diagnóstico Arqueológico Interventivo da UHE Canto do Rio, em Alto Parnaíba, Tasso Fragoso e Balsas – MA e Santa Filomena – PI. São Luís: Brandi & Bandeira Consultoria Cultural Ltda., 2014.

BANDEIRA, A. M. Distribuição espacial dos sítios Tupi na Ilha de São Luís, Maranhão. Cadernos do LEPAARQ, v. XII, n. 24, p. 60-96, 2015.

BANDEIRA, A. M; BRANDI, R. A (Org.). Nova luz sobre a arqueologia do Maranhão. São Luís: Brandi & Bandeira Consultoria Cultural Ltda., 2014.

BANDEIRA, A. M.; SANTOS, J. M. B. dos. Relatório de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico da Fazenda Catuaí Norte, em Tasso Fragoso, Balsas e Alto Parnaíba – MA. São Luís: Brandi & Bandeira Consultoria Cultural Ltda., 2015.

BRAGA, A. Sítio Arqueológico Testa Branca II, Contributo a Arqueologia Rupestre no Brasil. Estreito, Maranhão – Brasil. Mestrado (Dissertação em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre) – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douros, Vila Real. 2011.

BRAGA, A. Arte Rupestre no Maranhão, o caso Testa Branca II. In: BANDEIRA, A. M; BRANDI, R. A (Org.). Nova luz sobre a arqueologia do Maranhão. São Luís: Brandi & Bandeira Consultoria Cultural Ltda., p. 239-267, 2014.

CAINO, J. S. et al. Perspectivas da arqueologia sul maranhense. In: BANDEIRA, A. M; BRANDI, R. A (Org.). Nova luz sobre a arqueologia do Maranhão. São Luís: Brandi & Bandeira Consultoria Cultural Ltda., p. 215-238, 2014.

CASSETI, V. Compartimentação topográfica. Disponível em: http://www.funape.org.br/geomorfologia/cap2/index.php#titulo2.2.1.2f. Acesso em: 11 fev. 2014.

ETCHEVARNE, C. A ocupação Humana no Nordeste do Brasileiro Antes da Colonização Portuguesa. Revista USP. Antes de Cabral: Arqueologia brasileira I, v. 44, p. 112-141, 1999.

FAGUNDES, M; BANDEIRA, A. M. Relatório de Análise da cultura material lítica evidenciada na UHE Canto do Rio, Maranhão e Piauí. In: BANDEIRA, A. M. Relatório de Diagnóstico Arqueológico Interventivo UHE Canto do Rio – Alto Parnaíba, Tasso Fragoso e Balsas – MA, e Santa Filomena – PI. São Luís: Brandi & Bandeira Consultoria Cultural, 2014.

FIALHO, O. Casa de Pedra. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. São Luís, ano VII, n. 6, p. 47-51, 1956.

GEM – GRUPO ESPELEOLÓGICO DE MARABÁ. Levantamentos temáticos preliminares para evidenciar o potencial turístico do Município de Tasso Fragoso - MA. Marabá: Fundação Casa de Cultura de Marabá, 2002.

GEM – GRUPO ESPELEOLÓGICO DE MARABÁ. Relatório de viagem do projeto de redocumentação de cavidades geológicas. Marabá: Fundação Casa de Cultura de Marabá, 2013.

GUIDON, N. As ocupações pré-históricas do Brasil (excetuando a Amazônia). In: CUNHA, M. C. (Org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras: Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP, 1992.

IBGE. Mapas. Disponível em: www.ibge.gov.br Acesso em: 18 fev. 2011.

IPHAN. Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos. Disponível em www.iphan.gov.br Acesso em 20 de outubro de 2016.

LEITE FILHO, D. C. Gravuras Rupestres no Município de Carolina – MA. Cantaria – Boletim informativo do Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico e Paisagístico do Maranhão. São Luís, ano IV, n. 11, p. 2, 1991.

LIMA, O. C. Província Espeleológica do Maranhão. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Ano LIX, n 10, São Luís-MA, p. 62-70, 1985.

LIMA, O. C. Cultura rupestre maranhense – arqueologia, antropologia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Ano LX, n. 11, março de 1986, p. 07-12.

MARTIN, G. Pré-História do Nordeste do Brasil. Recife: Editora da UFPE, 1999.

NIMUENDAJÚ, C. Mapa etno-histórico de Curt Nimeundajú. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

Publicado
2017-12-06
Como Citar
Bandeira, A. M. (2017). TASSO FRAGOSO: UMA NOVA FRONTEIRA PARA A PESQUISA ARQUEOLÓGICA NO MARANHÃO. Cadernos Do LEPAARQ (UFPEL), 14(28), 59-90. https://doi.org/10.15210/lepaarq.v14i28.10301
Seção
Artigos