“estratigrafia do abandono”: O caso do Museu da Cidade do Rio Grande – MCRG no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil.

  • Matheus Pereira Da Costa Universidade Federal de Pelotas - UFPEL
  • Diego Lemos Ribeiro Universidade Federal de Pelotas - UFPEL
Palavras-chave: Coleções Arqueológicas, Patrimônio Arqueológico, Musealização da Arqueologia,

Resumo

De modo geral, coleções arqueológicas formadas a partir de coletas fortuitas e assistemáticas, que se encontram em instituições de guarda e pesquisa, como é o caso dos museus e universidades, não são alvo de preocupações científicas e de interesse social. Essa situação tem sido evidenciada por realidades institucionais marcadas por processos de isolamento e abandono dessas coleções, culminando no apagamento de memórias referentes ao passado indígena. O isolamento programático das fontes arqueológicas pré-coloniais tem sido observado no extremo sul do Rio Grande do Sul, a partir das relações que se estabelecem com as  coleções arqueológicas do Museu da Cidade do Rio Grande (MCRG). A partir da exposição de “pré-história da região sul”, propõe-se entender como a coleção arqueológica foi formada e quais são os discursos e narrativas construídos pela instituição referente ao passado pré-colonial da região. Com base nisso, sustentamos a possibilidade de retomar os estudos sobre conjuntos de objetos descontextualizados, como estratégia de reavivamento dessas coleções nos cenários museológicos e patrimoniais. Abstract: In general, the archaeological collections formed from random and unsystematic collecting that exist in institutions of safeguarding and research, like museums and universities, are not the object of scientific concern and social interest. This situation has been evidenced by institutional realities marked by processes of isolation and neglect, ending in the obliteration of a referential memory of the indigenous past. Thus the isolation of archaeological sources had been observed at the south end of Rio Grande do Sul, from the relations that were established with the archaeological collections of Museu da Cidade do Rio Grande (MCRG). From the exhibition “Prehistory of the southern region”, it proposed to understand how an archaeological collection was formed and which are the discourses and narratives built by the mentioned institution to the pre-colonial past of the region. Based on this, we support the possibility of retaking the studies of groups of out-of-context objects, promoting the revival of these collections in heritage and museum scenes.

Biografia do Autor

Matheus Pereira Da Costa, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL
Arqueólogo graduado pela Universidade Federal do Rio Grande -FURG, natural de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
Diego Lemos Ribeiro, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL
Museólogo, doutor em arqueologia pelo MAE-USP, atualmente professor do departamento de museologia, conservação e restauro. Atua na linha de pesquisa em Instituições de Memória e Gestão de acervos no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL,.

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LEGISLAÇÃO CONSULTADA:

BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988.

Publicado
2020-12-22
Como Citar
Da Costa, M. P., & Ribeiro, D. L. (2020). “estratigrafia do abandono”: O caso do Museu da Cidade do Rio Grande – MCRG no extremo sul do Rio Grande do Sul, Brasil. Cadernos Do LEPAARQ (UFPEL), 17(34), 209-235. https://doi.org/10.15210/lepaarq.v17i34.18365
Seção
Patrimônio Aplicado e Estudos de Patrimônio Crítico: engajando a sociedade para sustentabilidade e Patrimônios Futuros